Avaliação do pré-natal em Estratégia saúde da família (ESF) e em Unidade básica de saúde (UBS) / Evaluation of prenatal care in Family Health Strategy (ESF) and in Basic Health Unit (UBS)
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/7925 |
Resumo: | Introdução: Os 399 municípios do Paraná seguem os princípios da Rede Mãe Paranaense, tendo como porta de entrada ao sistema de saúde, as Unidades de Atenção Primária. Apesar disso, estudos apontam a inadequação do serviço de atenção às gestantes e diferentes resultados quando se comparam aspectos do pré-natal entre as modalidades de atenção primária. Objetivo: Avaliar o pré-natal realizado em Estratégia Saúde da Família - ESF e Unidade Básica de Saúde - UBS, em um município do oeste do Paraná, segundo os critérios de qualidade da Linha Guia: Rede Mãe Paranaense do ano de 2018. Métodos: Estudo descritivo, transversal, retrospectivo de abordagem quantitativa. Para a coleta de dados foi utilizado o Sistema Integrado de Gestão de Serviços de Saúde de duas unidades de saúde no município de Toledo, Paraná, uma delas estruturada como ESF e outra como UBS. Foram avaliados todos os prontuários das gestantes em acompanhamento de pré-natal no ano de 2018. Os dados foram avaliados segundo os critérios de qualidade em pré-natal da sétima edição da Linha Guia: Rede Mãe Paranaense. Resultados: Foram avaliados 57 prontuários, sendo 14 gestantes da ESF e 43 da UBS, com médias de idades de 25 e 28 anos, respectivamente. Dentre as gestantes da UBS houve predomínio de casadas e em união estável. Porém, na ESF houve mais mães solteiras e que não tiveram seu estado civil informado. A maioria das gestantes teve até duas gestações prévias, sendo a gestação atual não planejada predominante na ESF e o planejamento não informado predominante na UBS. Os requisitos de qualidade em pré-natal: número mínimo de consultas, realização de anamnese, exame físico ginecológico-obstétrico, quantidade recomendada de ultrassonografias e orientações medicamentosas foram cumpridos em sua totalidade pelas unidades. Porém, diferiram quanto ao período de início do pré-natal, orientações de dieta e/ou exercícios físicos, realização de registro de estratificação de risco na primeira consulta, exames laboratoriais e exame físico geral. Sendo a maior diferença neste último, realizado em 78,57% dos atendimentos da ESF e 34,88% da UBS. Por fim, dos 12 critérios avaliados, a média de critérios cumpridos na ESF e na UBS foram de 10,21 e 10,05, respectivamente. Conclusão: Ambas as unidades de atenção primária avaliadas não atingiram a totalidade dos critérios de qualidade elencados a partir do protocolo que rege a atenção pré-natal na cidade, indicando a importância de maior vigilância e capacitação dos profissionais da área da saúde para melhor padronização dos atendimentos. |
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Introdução: Os 399 municípios do Paraná seguem os princípios da Rede Mãe Paranaense, tendo como porta de entrada ao sistema de saúde, as Unidades de Atenção Primária. Apesar disso, estudos apontam a inadequação do serviço de atenção às gestantes e diferentes resultados quando se comparam aspectos do pré-natal entre as modalidades de atenção primária. Objetivo: Avaliar o pré-natal realizado em Estratégia Saúde da Família - ESF e Unidade Básica de Saúde - UBS, em um município do oeste do Paraná, segundo os critérios de qualidade da Linha Guia: Rede Mãe Paranaense do ano de 2018. Métodos: Estudo descritivo, transversal, retrospectivo de abordagem quantitativa. Para a coleta de dados foi utilizado o Sistema Integrado de Gestão de Serviços de Saúde de duas unidades de saúde no município de Toledo, Paraná, uma delas estruturada como ESF e outra como UBS. Foram avaliados todos os prontuários das gestantes em acompanhamento de pré-natal no ano de 2018. Os dados foram avaliados segundo os critérios de qualidade em pré-natal da sétima edição da Linha Guia: Rede Mãe Paranaense. Resultados: Foram avaliados 57 prontuários, sendo 14 gestantes da ESF e 43 da UBS, com médias de idades de 25 e 28 anos, respectivamente. Dentre as gestantes da UBS houve predomínio de casadas e em união estável. Porém, na ESF houve mais mães solteiras e que não tiveram seu estado civil informado. A maioria das gestantes teve até duas gestações prévias, sendo a gestação atual não planejada predominante na ESF e o planejamento não informado predominante na UBS. Os requisitos de qualidade em pré-natal: número mínimo de consultas, realização de anamnese, exame físico ginecológico-obstétrico, quantidade recomendada de ultrassonografias e orientações medicamentosas foram cumpridos em sua totalidade pelas unidades. Porém, diferiram quanto ao período de início do pré-natal, orientações de dieta e/ou exercícios físicos, realização de registro de estratificação de risco na primeira consulta, exames laboratoriais e exame físico geral. Sendo a maior diferença neste último, realizado em 78,57% dos atendimentos da ESF e 34,88% da UBS. Por fim, dos 12 critérios avaliados, a média de critérios cumpridos na ESF e na UBS foram de 10,21 e 10,05, respectivamente. Conclusão: Ambas as unidades de atenção primária avaliadas não atingiram a totalidade dos critérios de qualidade elencados a partir do protocolo que rege a atenção pré-natal na cidade, indicando a importância de maior vigilância e capacitação dos profissionais da área da saúde para melhor padronização dos atendimentos. |
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