Perfil epidemiológico e prognóstico de pacientes traumatizados hospitalizados em Unidade de Terapia Intensiva / Epidemiological profile and prognosis of traumatized patients hospitalized in an Intensive Care Unit

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha Paris, Matheus da
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Lentsck, Maicon Henrique, da Silva, Marcos Maciel, Soares, Letícia Gramazio, Baratieri, Tatiane, Sangaleti, Carine Teles, Prezotto, Kelly Holanda, de Oliveira, Iria Bárbara
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/26714
Resumo:  Introdução: O trauma é um agravo significativo em perda produtiva de anos de vida. Ele desencadeia alterações estruturais e fisiológicas decorrente da exposição aguda a várias formas de energia. Objetivos: identificar o perfil epidemiológico e prognóstico de pacientes internados por trauma em uma Unidade de Terapia Intensiva. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, delimitado a uma UTI geral do Centro Sul do Paraná. Foram coletados os dados retrospectivos sociodemográficos, do trauma e de prognóstico do paciente, em prontuários de pacientes hospitalizados por trauma entre 01 janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2016. Para a análise dos dados, foram realizadas por meio de estatística descritiva e associações pelo teste t de student. Resultados: Notou-se que a maioria dos traumas ocorreu em jovens, principalmente por acidentes de trânsito e que a maior mortalidade foi observada em idosos que sofreram quedas e tinham comorbidades associadas. Os índices prognósticos apresentaram valores maiores para os pacientes que evoluíram a óbito, com média para óbito do APACHE II de 17,9 e para alta de 10,0 (p<0,001), SOFA 5,7 para óbito e 2,8 para alta (p<0,001), SAPS II 41,9 para óbito e 24,4 para alta (p<0,001) e LODS 6,7 para óbito e 3,6 para alta (p<0,001). Entretanto, observou-se uma média menor de sistemas orgânicos comprometidos para os pacientes que evoluíram para óbito (1,2), quando comparado com os pacientes que evoluíram para alta (1,6), apresentando também diferença estatística significante (p<0,001). Conclusão: Percebe-se, portanto, que o perfil das internações foi relacionado aos jovens, do sexo masculino que sofreram acidente de trânsito, enquanto a maior mortalidade foi nos idosos, que sofreram quedas e tinham comorbidades associadas. Os pacientes que evoluíram a óbito apresentaram uma maior pontuação nos índices. 
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