Comportamento de bubalinos em diferentes arranjos de sistemas silvipastoris no nordeste paraense

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martínez, Gladys Beatriz
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: de Azevedo, Célia Maria Braga Calandrini, de Maria, Bruno Giovany, de Oliveira Junior, Moisés Cordeiro Mourão, Rodrigues Filho, José Adérito
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/59801
Resumo: Avaliou-se o comportamento de animais bubalinos em dois arranjos silvipastoris, constituídos de teca (Tectona grandis), mogno africano (Khaya grandifoliola) e na condição de pleno sol. Foram avaliados os seguintes comportamentos: pastejo, ruminação, ócio, busca por sombra, água e sal a cada 10 minutos entre os horários de 06-18h00 por três semanas em cada período climático, durante os meses de setembro, outubro e novembro de 2017, período da “seca” e nos meses de março e abril de 2018, período das chuvas. Como forma de facilitar a interpretação das respostas comportamentais, foram adotados períodos climáticos: “chuvas” e “seca”, os quais representam períodos típicos de “inverno” e “verão” amazônicos e classes circadianas (C1-C4) – constituídas de três horas cada. Os resultados foram representados sob a forma de valores médios de registros por hora. Diferenças entre as classes circadianas foram assinaladas em todos os comportamentos. Já o efeito da interação períodos e classes circadianas (contraste sistemas) também assinalou todos os comportamentos, a exceção de pastejo, ócio e busca de água. No caso da interação entre sistemas e classes circadianas (contraste períodos) a diferença foi indicada somente com relação a busca por sombra. De modo geral, houve uma menor atividade do rebanho quando em condição de pleno sol e com relação ao período maior atividade no “verão”, especialmente com relação a comportamentos de busca: água, sal e sombra e comportamentos de ócio e roço. Infere-se sobre o efeito efetivo do uso de coberturas florestais com maior interceptação luminosa no bem-estar desses animais, visto os arranjos silvipastoris representarem maior frequência de comportamentos compensatórios a condições de incômodo.
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