Úlcera de Marjolin gigante: relato de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Silva, André Maciel
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: de Sousa, Priscila Fonseca, Rodrigues, Pedro Henrique Salgado, Eyer, Felipe Chinaidre, Fantinelli, Adriana de Freitas, Santos, Felipe Eduardo de Oliveira, Gabri, Marcella Ponce
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/62521
Resumo: A Úlcera de Marjolin é o nome dado a um tipo raro de carcinoma de células escamosas, proveniente da malignização de cicatrizes crônicas em geral, sendo mais associada em cicatrizes antigas de queimaduras. A transformação maligna é demorada e pode ter um tempo de latência de décadas. O tumor pode se apresentar como úlcera e desenvolver nódulos, sangramento, odor fétido, dentre outros comemorativos. O carcinoma espinocelular é mais frequente, podendo ser encontrados carcinoma basocelular, melanoma e sarcoma na lesão. Esse tipo de tumor é caracteristicamente agressivo, e a possibilidade de recidiva de doença, ou metástase após o tratamento é cerca de 20 a 30%. Caso Clínico: Paciente do sexo masculino, 79 anos, com história há cerca de 50 anos de queimadura em região de dorso e axila à direita, após acidente doméstico, evolui com lesão ulcerada e vegetante, de crescimento progressivo de início em 2021, com dor e odor fétido local, sendo diagnosticado com carcinoma espinocelular bem diferenciado, submetido à ressecção do tumor, reconstrução pela Técnica de Round Block, curativo à vácuo e, por fim, autoenxertia local. Procedeu com alta hospitalar e seguimento ambulatorial. O objetivo desse artigo é relatar um caso atípico de Úlcera de Marjolin, dada à localização, bem como relatar a importância da abordagem cirúrgica, incluindo à reconstrução e seguimento pós-operatório.   
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