Terapia endoscópica como procedimento diagnóstico e terapêutico no controle da hemorragia digestiva alta: Endoscopic therapy as a diagnostic and therapeutic procedure in the control of upper digestive hemorrhage

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Durães, Ruanner Ronann Marques
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Nogueira, Ana Beatriz Silveira, Camargo, Ana Clara Paiva, Rego, Carlos Eduardo Macedo, Oliveira, Fatima Lemes de, Resende, Giovanna Marques, Mendonça, Isabelle de Mesquita Bezerra, Pinheiro, Jármison Luciano, Salomão, João Pedro do Prado, Caires, Laryssa Thompson Vieira, Jacob, Luciane Marques de Lima, Sampaio, Lucas Barbosa, Oliveira, Luís Ricardo Saldanha de, Lima, Marcelo Henrique Vaz de, Piscoya, Thaisa Oliveira Folha, Marins, Thales Montela
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
DOI: 10.34117/bjdv8n12-033
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/55032
Resumo: A hemorragia digestiva Alta (HDA), classificada como varicosa e não varicosa, trata-se de um sangramento originado do trato gastrointestinal próximo ao ângulo de Treitz, capaz de envolver o esôfago, estômago e duodeno. Mesmo com os avanços na ciência em relação a diagnósticos, a HDA está entre as emergências mais frequentes em serviços de saúde brasileiros, existindo a necessidade de atendimento mais ágil associado a um diagnóstico adequado, afim de evitar que o paciente venha a óbito. Dentre os principais fatores relacionados a HDA é possível citar a doença ulcerosa péptica e também as varizes esofágicas. Sabe-se que o sangramento de úlceras pépticas representa 25% dos casos de HDA e apresenta fatores de risco que contribuem para os sangramentos, quais sejam: infecção por Helicobacter pylori, utilização de anti-inflamatórios (AINEs), estresse e hipersecreção ácida. Por outro lado, as varizes esofágicas encontram-se presentes em 50% dos pacientes cirróticos, estando relacionada também a quadros de hipertensão portal. Por certo, o risco de sangramento de varizes esofágicas está intimamente relacionado ao tamanho, grau de disfunção hepática e também a presença de marcas vermelhas. Diante da grande variabilidade de achados clínicos, o diagnóstico etiológico é definido mediante a realização da endoscopia digestiva alta, devendo ser realizada de forma precoce, a partir da estabilização do paciente. É sabido que, no momento do diagnóstico de uma lesão sangrante a terapia endoscópica deverá ser imediatamente executada, a fim de promover a hemostasia e prevenir a recorrência do sangramento em grande parte dos pacientes.
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