Intolerância religiosa, um racismo religioso que dura mais de cinco séculos/ Religious intolerance, a religious racism that lasts more than five centuries

• Autor(a) principal: Rozeno, Michelly Cristina
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Soares, Nathállya Rayanne, Guerra, Maria Luíza de Aguiar Interaminense, Silva, Maria Daniele da, Bandeira, Tamares Dias, Souza, Claudia de Lima Rodrigues, Guedes, Brenda Fernanda, Campello, Maria Clara de Araújo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• DOI: 10.34117/bjdv7n5-150
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/29457
• topic: Candomblé; Religião; Intolerância.

O Candomblé é uma religião que resiste a cinco séculos a perseguições e a um racismo religioso institucionalizado, definido por intolerância, mas além de suportar a essa violência, essa religião passou a se torna um espaço que atrai um público que também se encontra a margem de uma sociedade patriarcal, conservadora e moralista, atraindo principalmente mulheres, que na maioria das instituições religiosas são excluídas de terem uma relação direta com o sagrado, e os homossexuais que também não são pessoas bem vindas nessas instituições. Sendo assim o Xangô colocam esses dois atores, em espaço de destaque, onde fazem parte até mesmo do seu contexto histórico, não sendo um fenômeno novo, mas histórico, assim como a intolerância que permeia o Candomblé.