Pigmento vermelho produzido por Serratia Marcescens UFPEDA 223: otimização e avaliação da atividade antimicrobiana / Red pigment produced by Serratia Marcescens UFPEDA 223: optimization and evaluation of the antimicrobial activity
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/35178 |
Resumo: | A cor faz parte da percepção dos sentidos, sendo um estímulo visual o que a torna muitas vezes característica principal para a escolha e aceitação dos produtos comercializados. A produção de pigmentos por microrganismos tem atraído a atenção por serem obtidos rapidamente por processos fermentativos, por não estarem sujeitos à variabilidade sazonal e geográfica, pela vantagem econômica, além de apresentarem atividades biológicas benéficas à saúde. Um dos microrganismos produtores de pigmentos é a bactéria Gram negativa Serratia marcescens. Esta espécie produz uma variedade de enzimas extracelulares e é conhecida por produzir um pigmento avermelhado, denominado prodigiosina. A prodigiosina apresenta várias atividades biológicas, entre elas a atividade antimicrobiana e antitumoral. Diante disto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes fontes de carbono e nitrogênio na produção do pigmento da Serratia marcescens UFPEDA 223, e avaliar a atividade antimicrobiana deste pigmento. Os ensaios fermentativos foram realizados por 60 horas, a 28 ºC em meio caldo triptona de soja, com modificações nas fontes de nitrogênio (caseína, extrato de levedura e triptona) e carbono (amido, batata inglesa e glicose). A concentração mínima Inibitória (CMI) e Concentração Mínima Bactericida (CMB) foram determinadas utilizando o pigmento extraído frente a microrganismos de interesse clínicos. Posteriormente, foi realizada a cromatografia em camada (CCD) do pigmento. Dentre as diferentes fontes de carbono testadas, a batata inglesa exerceu maior influência na produção do pigmento, apresentando 8,82 UA, já o amido e a glicose tiveram 2,64 UA e 4,26 UA, respectivamente. Afonte de nitrogênio que melhor influenciou na produção do pigmento foi a triptona 8,82 UA, enquanto a produção utilizando caseína e extrato de levedura foi de 3,81 UA e 2,53 UA, respectivamente. O pigmento apresentou a atividade antimicrobiana para Staphylococcus aureus UFPEDA 02, com concentração mínima inibitória de 1 mg/mL. Na CCD foi determinado um RF de 0,49 utilizando o solvente hexano/acetato de etila (7:3 v/v), semelhante a prodigiosina descrita na literatura. Levando em consideração os aspectos analisados, Serratia marcescens UFPEDA 223 apresenta elevada capacidade de produção do pigmento vermelho, sendo otimizada a produção quando modificada a fonte de carbono por batata inglesa e na presença de triptona., contudo são necessários mais estudos para definição da natureza e possíveis aplicações deste pigmento. |
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A cor faz parte da percepção dos sentidos, sendo um estímulo visual o que a torna muitas vezes característica principal para a escolha e aceitação dos produtos comercializados. A produção de pigmentos por microrganismos tem atraído a atenção por serem obtidos rapidamente por processos fermentativos, por não estarem sujeitos à variabilidade sazonal e geográfica, pela vantagem econômica, além de apresentarem atividades biológicas benéficas à saúde. Um dos microrganismos produtores de pigmentos é a bactéria Gram negativa Serratia marcescens. Esta espécie produz uma variedade de enzimas extracelulares e é conhecida por produzir um pigmento avermelhado, denominado prodigiosina. A prodigiosina apresenta várias atividades biológicas, entre elas a atividade antimicrobiana e antitumoral. Diante disto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes fontes de carbono e nitrogênio na produção do pigmento da Serratia marcescens UFPEDA 223, e avaliar a atividade antimicrobiana deste pigmento. Os ensaios fermentativos foram realizados por 60 horas, a 28 ºC em meio caldo triptona de soja, com modificações nas fontes de nitrogênio (caseína, extrato de levedura e triptona) e carbono (amido, batata inglesa e glicose). A concentração mínima Inibitória (CMI) e Concentração Mínima Bactericida (CMB) foram determinadas utilizando o pigmento extraído frente a microrganismos de interesse clínicos. Posteriormente, foi realizada a cromatografia em camada (CCD) do pigmento. Dentre as diferentes fontes de carbono testadas, a batata inglesa exerceu maior influência na produção do pigmento, apresentando 8,82 UA, já o amido e a glicose tiveram 2,64 UA e 4,26 UA, respectivamente. Afonte de nitrogênio que melhor influenciou na produção do pigmento foi a triptona 8,82 UA, enquanto a produção utilizando caseína e extrato de levedura foi de 3,81 UA e 2,53 UA, respectivamente. O pigmento apresentou a atividade antimicrobiana para Staphylococcus aureus UFPEDA 02, com concentração mínima inibitória de 1 mg/mL. Na CCD foi determinado um RF de 0,49 utilizando o solvente hexano/acetato de etila (7:3 v/v), semelhante a prodigiosina descrita na literatura. Levando em consideração os aspectos analisados, Serratia marcescens UFPEDA 223 apresenta elevada capacidade de produção do pigmento vermelho, sendo otimizada a produção quando modificada a fonte de carbono por batata inglesa e na presença de triptona., contudo são necessários mais estudos para definição da natureza e possíveis aplicações deste pigmento. |
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