Pigmento vermelho produzido por Serratia Marcescens UFPEDA 223: otimização e avaliação da atividade antimicrobiana / Red pigment produced by Serratia Marcescens UFPEDA 223: optimization and evaluation of the antimicrobial activity

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aguiar, Luana Farias de
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Silva, Amanda Maria da, Silva, Michelle Gomes da, Silva, Richardson Silveira Trindade da, Marques, Diego Santa Clara, Lemos, Ana Claudia Alcantara, Nascimento, Pedro Henrique do Bomfim, Lima, Gláucia Manoella de Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/35178
Resumo: A cor faz parte da percepção dos sentidos, sendo um estímulo visual o que a torna muitas vezes característica principal para a escolha e aceitação dos produtos comercializados. A produção de pigmentos por microrganismos tem atraído a atenção por serem obtidos rapidamente por processos fermentativos, por não estarem sujeitos à variabilidade sazonal e geográfica, pela vantagem econômica, além de apresentarem atividades biológicas benéficas à saúde. Um dos microrganismos produtores de pigmentos é a bactéria Gram negativa Serratia marcescens. Esta espécie produz uma variedade de enzimas extracelulares e é conhecida por produzir um pigmento avermelhado, denominado prodigiosina. A prodigiosina apresenta várias atividades biológicas, entre elas a atividade antimicrobiana e antitumoral. Diante disto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes fontes de carbono e nitrogênio na produção do pigmento da Serratia marcescens UFPEDA 223, e avaliar a atividade antimicrobiana deste pigmento. Os ensaios fermentativos foram realizados por 60 horas, a 28 ºC em meio caldo triptona de soja, com modificações nas fontes de nitrogênio (caseína, extrato de levedura e triptona) e carbono (amido, batata inglesa e glicose). A concentração mínima Inibitória (CMI) e Concentração Mínima Bactericida (CMB) foram determinadas utilizando o pigmento extraído frente a microrganismos de interesse clínicos. Posteriormente, foi realizada a cromatografia em camada (CCD) do pigmento. Dentre as diferentes fontes de carbono testadas, a batata inglesa exerceu maior influência na produção do pigmento, apresentando 8,82 UA, já o amido e a glicose tiveram 2,64 UA e 4,26 UA, respectivamente. Afonte de nitrogênio que melhor influenciou na produção do pigmento foi a triptona 8,82 UA, enquanto a produção utilizando caseína e extrato de levedura foi de 3,81 UA e 2,53 UA, respectivamente. O pigmento apresentou a atividade antimicrobiana para Staphylococcus aureus UFPEDA 02, com concentração mínima inibitória de 1 mg/mL. Na CCD foi determinado um RF de 0,49 utilizando o solvente hexano/acetato de etila (7:3 v/v), semelhante a prodigiosina descrita na literatura. Levando em consideração os aspectos analisados, Serratia marcescens UFPEDA 223 apresenta elevada capacidade de produção do pigmento vermelho, sendo otimizada a produção quando modificada a fonte de carbono por batata inglesa e na presença de triptona., contudo são necessários mais estudos para definição da natureza e possíveis aplicações deste pigmento.
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