Cuidados paliativos perinatais e neonatais aos pais de RN com malformação congênita
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/57894 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A malformação congênita é uma anomalia estrutural ou funcional no desenvolvimento do feto, decorrente de fatores multifatoriais, originados antes do nascimento. Um diagnóstico de malformação traz um impacto na qualidade de vida do recém-nascido e dos pais, fazendo-se necessário um cuidado assertivo para todos os membros da família. OBJETIVO: Identificar o papel do enfermeiro dentro dos cuidados paliativos perinatais e neonatais, visando o acolhimento e humanização aos pais e familiares de RNs com malformação. MATERIAIS E MÉTODOS: Revisão integrativa da literatura, com busca dos artigos na biblioteca virtual de saúde (BVS), nas bases de dados LILACS, MEDLINE e BDEnf. Os critérios de inclusão definidos foram artigos publicados entre os anos 2018 à 2022, no idioma português, disponíveis na íntegra e de forma gratuita. Foram excluídos desta pesquisa os artigos publicados fora do prazo especificado, os que não eram relacionados ao tema, as teses e os com duplicidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Após aplicação dos filtros, resultaram 35 artigos, os quais foram analisados, sendo que 12 artigos eram duplicados e 04 teses não abrangiam os critérios de seleção, totalizaram 19 artigos para leitura de título e resumo. Foram excluídos 10 artigos, pois não abrangiam o tema de pesquisa, resultando, portanto, em 9 artigos para leitura na íntegra, incluídos nesta revisão. Foram feitos tópicos fundamentados nas questões norteadoras para maior compreensão da pesquisa, sendo eles: Cuidados paliativos e a comunicação de más notícias, sendo evidenciado o despreparo profissional para dar a notícia de malformação congênita para os pais, e falta de humanização e empatia para dar suporte após notícia, ocasionando uma experiência traumática para os pais, dificultando o processo de entendimento e aceitação dessa nova realidade; Cuidados paliativos e o sentimento familiar: marcado por sentimentos negativos associados a notícia de alguma anormalidade com o recém-nascido, tais como medo, angústia e luto pelo “filho perfeito”. Enfatiza-se a importância de uma equipe preparada e treinada para conseguir fazer dessa jornada a mais favorável possível; Papel do enfermeiro ao realizar o acolhimento humanizado aos pais após o diagnóstico de malformação: a equipe de enfermagem geralmente é a que tem contato direto com o paciente, o que facilita um vínculo profissional-paciente. Dessa forma, um bom atendimento e acolhimento podem fazer a diferença para a família compreender e aceitar esse diagnóstico; Cuidados paliativos e a religiosidade como forma de enfrentamento: as crenças e religião de cada indivíduo podem ajudar no enfrentamento diante de algo novo e não esperado, portanto, mostra-se como é fundamental o profissional respeitar, entendendo que é uma rede de apoio para os familiares. CONCLUSÃO: É fundamental a preparação do enfermeiro para ajudar e acolher os familiares, visto que, diante da notícia de anormalidade do recém-nascido, os enfermeiros se fazem essenciais no enfrentamento da família, apoiando, dando suporte e orientações aos pais para essa nova jornada. |
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