Síndrome de lewis sumner: uma revisão sistemática sobre os efeitos dos imunossupressores / Lewis sumner syndrome: a systematic review on the effects of immunosupressors

• Autor(a) principal: de Carvalho, Lucas Azevedo Nogueira
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Cruz, Matheus Delane Medeiros, dos Santos, João Paulo Lacerda Campos, De Oliveira, Paulo Henrique Ferreira, de Carvalho, Nathalia Oliveira, Mendes, Portinari Soares, Júnior, Emílio Ernesto Garbim, Franco, Fabiana Santos
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/31679
• topic: Lewis Sumner; imunossupressores; membros superiores

INTRODUÇÃO: A síndrome de Lewis-Sumner (LSS) é uma alteração nervosa periférica de origem autoimune, tipificada por uma fraqueza assimétrica, acometendo especialmente os membros superiores. Quando escolhido apropriadamente, o tratamento resulta na melhora expressiva da qualidade de vida do paciente. Esteróides representam o tratamento mais antigo usado historicamente na Síndrome de Lewis-Sumner (LSS). Em países onde a IG IV é prontamente disponível e acessível, tende a ser favorecida como tratamento de primeira linha, e tem-se a percepção de que a IVIg é mais eficaz e segura do que os corticosteróides. OBJETIVO: Elucidar as vantagens específicas que sugerem que os esteróides pulsados poderiam, em muitos casos, ser usados como a primeira, e não a segunda escolha de tratamento, quando se inicia a imunomodulação na LSS, principalmente na esperança de alcançar uma remissão após o uso de curto prazo. RESULTADOS:  Embora atualmente existam tratamentos comprovados de benefício para a LSS, que consistem em imunoglobulinas intravenosas, corticosteróides e trocas de plasma, há pacientes que não respondem a essas terapias. Os imunossupressores têm sido usados nesses pacientes refratários e também para diminuir os requerimentos de terapias de eficácia estabelecida por seu custo ou efeitos colaterais. Essas drogas incluem imunossupressores “convencionais”, como azatioprina, ciclofosfamida, e também drogas mais novas, como o rituximabe. Outras drogas imunomoduladoras, como o interferon beta, também foram testadas em alguns pacientes. CONCLUSÃO: Atualmente, o papel de novas drogas como o Fingolimod em neuropatias inflamatórias está sendo estudado. Sendo assim, torna-se importante um maior investimento em pesquisas a respeito da síndrome abrangendo o seu tratamento e suas respectivas consequências clínicas.