Transplante cardíaco: repercussões clínicas e manejo cirúrgico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vilaça, Rafael Saldanha
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Fonseca, Ana Paula Moreira, Flávio, Caio Araújo, Pereira, Davi Fernando Gomes, Silveira, Débora Costa, Teixeira, Júlia Rodrigues, Ribeiro, Lara Torres Faioli, Moreira, Lucas Gonçalves Pio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/56499
Resumo: Transplante cardíaco é o ato de substituir um coração por outro advindo de um doador apto, sendo considerado o padrão ouro para tratar Insuficiência cardíaca (IC) terminal refratária à terapia. Para esta cirurgia ser possível, alguns critérios devem ser levados em consideração: confirmação de morte encefálica, esclarecimento da causa da morte e possíveis comorbidades do doador, compatibilidade ABO e tamanho compatível. Além disso, está cirurgia é de grande complexidade e tem grande risco de complicações durante e no pós-operatório. Ademais, atualmente tem havido um desequilíbrio entre o número de doadores e receptores do órgão, pelo aumento da incidência de IC e conseguinte aumento da demanda de transplantes. Desta forma, é importante o melhor entendimento da IC, síndrome clínica normalmente desencadeada por patologia crônica, como hipertensão arterial sistêmica, ou por doença aguda, como infarto agudo do miocárdio. A IC possui curso clínico imprevisível, algumas são abruptos e outras evoluem sutilmente. Dentre as manifestações clínicas da IC vale mencionar: fadiga, intolerância ao exercício, dispneia, perda de peso não intencional, congestão pulmonar, edema periférico, piora da função renal, hipotensão, dentre outros. Como tem curso imprevisível, para o correto diagnóstico deve-se fazer, inicialmente, avaliação clínica minuciosa; em seguida, faz-se os exames de peptídeo natriuréticos e o ecocardiograma. Outros exames importantes para diagnóstico são: fração de ejeção de ventrículo esquerdo (FEVE), ressonância magnética cardiovascular, tomografia computadorizada e teste genético para detectar cardiomiopatias hereditárias. Por fim, e não menos importante, pesquisas têm comprovado que a prática de atividade física promove benefícios à recuperação pós-operatória, enquanto que condições clínicas não tratadas repercutem em transtornos mentais, os quais influenciam negativamente na recuperação pós-operatória. Perante o exposto, entende-se o porquê de estar havendo o aumento de estudos a respeito do transplante cardíaco e da atenção dada a ele em âmbito mundial.
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