Organização socioprodutiva e a questão da terra na comunidade Quilombola Curralinho – Esperantina (PI) / Socio-productive organization and the issue of the land in the Curralin - Sperantina (PI) Community
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/2867 |
Resumo: | No Território Cocais – PI existem 08 comunidades quilombolas, distribuídas nos municípios de Batalha, Campo Largo e Esperantina. No município de Esperantina encontram-se três (3), dentre elas a comunidade Curralinho. Estas comunidades quilombolas têm sua paisagem vegetal marcada pelas palmeiras de babaçu e de carnaúba. Os limites territoriais têm se ampliado em função do interesse externo de se incluir no território. Cerca de 32% dos trabalhadores rurais moram em terras cedidas por proprietários particulares e o arrendamento é principal relação de trabalho que marca o uso da terra no território. Objetivou-se compreender a organização socioprodutiva da Comunidade Curralinho levando em conta a dialética da questão fundiária e a territorialidade quilombola no âmbito do decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003, que regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o Art. 68 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT). Utilizou-se pesquisa documental e pesquisa de campo com aplicação de 40 formulários com trabalhadores rurais da comunidade acerca da produção e comercialização agrícola, extrativismo vegetal e dados socioeconômicos. As relações de gênero marcam o extrativismo vegetal do babaçu e da carnaúba. O babaçu é aproveitado pelas mulheres e homens que trabalham na extração do pó de carnaúba, atividade mais rentável em relação ao babaçu. Os agricultores identificaram a dependência de sementes e a ausência de assistência técnica como os principais problemas que explicam a baixa produção agrícola. Percebe-se a ausência do Estado e a invisibilidade desta comunidade nas políticas públicas voltadas para o desenvolvimento rural enquanto comunidade quilombola. |
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Organização socioprodutiva e a questão da terra na comunidade Quilombola Curralinho – Esperantina (PI) / Socio-productive organization and the issue of the land in the Curralin - Sperantina (PI) CommunityComunidade Quilombola. Organização Socioprodutiva. Terra. Territorialidade.No Território Cocais – PI existem 08 comunidades quilombolas, distribuídas nos municípios de Batalha, Campo Largo e Esperantina. No município de Esperantina encontram-se três (3), dentre elas a comunidade Curralinho. Estas comunidades quilombolas têm sua paisagem vegetal marcada pelas palmeiras de babaçu e de carnaúba. Os limites territoriais têm se ampliado em função do interesse externo de se incluir no território. Cerca de 32% dos trabalhadores rurais moram em terras cedidas por proprietários particulares e o arrendamento é principal relação de trabalho que marca o uso da terra no território. Objetivou-se compreender a organização socioprodutiva da Comunidade Curralinho levando em conta a dialética da questão fundiária e a territorialidade quilombola no âmbito do decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003, que regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o Art. 68 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT). Utilizou-se pesquisa documental e pesquisa de campo com aplicação de 40 formulários com trabalhadores rurais da comunidade acerca da produção e comercialização agrícola, extrativismo vegetal e dados socioeconômicos. As relações de gênero marcam o extrativismo vegetal do babaçu e da carnaúba. O babaçu é aproveitado pelas mulheres e homens que trabalham na extração do pó de carnaúba, atividade mais rentável em relação ao babaçu. Os agricultores identificaram a dependência de sementes e a ausência de assistência técnica como os principais problemas que explicam a baixa produção agrícola. Percebe-se a ausência do Estado e a invisibilidade desta comunidade nas políticas públicas voltadas para o desenvolvimento rural enquanto comunidade quilombola. Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2019-08-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/286710.34117/bjdv5n8-110Brazilian Journal of Development; Vol. 5 No. 8 (2019); 12846-12868Brazilian Journal of Development; Vol. 5 Núm. 8 (2019); 12846-12868Brazilian Journal of Development; v. 5 n. 8 (2019); 12846-128682525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/2867/2848Copyright (c) 2019 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessFé, Elisângela Guimarães MouraNascimento, José Edilson doGomes, Jaíra Maria Alcobaça2020-03-31T11:41:19Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/2867Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:03:01.963221Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
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