O desafio do manejo da Rinossinusite fúngica: The challenge of managing fungal Rhinosinusitis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/55811 |
Resumo: | As rinossinusites fúngicas (RSF) são um espectro de doenças classificadas segundo os aspectos fisiopatológicos, diferenciando-as em não invasivas e invasivas. Entre as não invasivas, existem a rinossinusite aguda saprofítica, bola fúngica e rinossinusite fúngica alérgica. Já em relação às invasivas, existem a forma aguda, forma crônica e a forma crônica granulomatosa. Os bolores e leveduras são os principais fungos responsáveis por ocasionar adoecimento em humanos, entretanto, os bolores, por serem multicelulares e possuírem hifas, são os maiores responsáveis pelas sinusites fúngicas. Dentre os fungos causadores da sinusite, o mais comum ao nível do seio nasal, é o Aspergillus. A patogênese da RSF ainda não é bem definida, mas acredita-se que fatores ambientais, como ambientes úmidos, hospedeiros suscetíveis e uso prolongado de antibióticos corroboram com o curso da doença. A RSF abrange diversos cenários que podem caracterizá-la de acordo com a classificação da doença. Dentre as manifestações clínicas mais frequentes, incluem: congestão, febre, cefaleia, tontura e vômitos. Além destes, também são descritos edema e ou celulite infraorbitária, anosmia, gotejamento pós-nasal, dor facial, vertigem, alterações comportamentais, diplopia e proptose ocular. Todos esses sintomas, somados a uma avaliação minuciosa com a utilização de exames histopatológicos, endoscópicos e de imagem, torna possível o estabelecimento do diagnóstico da RSF. Sendo assim, há diversos tratamentos que podem ser empregados, como antifúngicos, desbridamento cirúrgico, corticosteroides e imunoterapia, entretanto, devem ser individualizados de acordo com cada caso. No geral, as rinossinusites fúngicas alérgicas têm bom prognóstico, enquanto as rinossinusites fúngicas invasivas podem vir a ter o prognóstico mais reservado. Dessa forma, todos os otorrinolaringologistas devem estar familiarizados com as diversas variantes de tal afecção, de forma a oferecer um manejo adequado e bom prognóstico. |
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