Dimensão utópica nas representações sobre o ensino de história: memórias de professores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Educação & Sociedade |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302010000100012 |
Resumo: | Esse artigo trata das representações de professores de História acerca da dimensão utópica em sua disciplina, ou seja, a maneira como representam certa concepção prospectiva ao lecionarem uma disciplina escolar que lida com o passado. Consideramos que a educação tem como pressuposto uma visão projetiva, uma vez que supõe uma perspectiva de homem, sociedade e mundo no ato educativo, e o ensino de História, mais especificamente, por ser uma disciplina que lida com as transformações temporais e com temas eminentemente políticos e sociais, inserindo o homem neste processo. Situamos a discussão atual acerca do tema no ensino de História, inserido no debate da crise da modernidade e postulados pós-modernistas, a oscilar entre uma postura de pensar a disciplina como inexorável instrumento de transformação sócio-política ou vã ilusão prospectiva. Visando uma melhor compreensão da questão proposta, valemo-nos da análise de relatos orais obtidos através de entrevistas com professores da disciplina, que lecionaram nos anos de 1960/70 e 1980/90, tendo por perspectiva a teoria crítica das representações de Henri Lefebvre e o debate sobre memória e história oral. |
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