Influência da embalagem na estabilidade de chocolate ao leite adicionado de fibras higroscópicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Verde, Alessandra Barros
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Alves, Rosa Maria Vercelino (Orientador), Alvim, Izabela Dutra (Coorientador)
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório do Instituto de Tecnologia de Alimentos
Texto Completo: http://repositorio.ital.sp.gov.br/jspui/handle/123456789/523
Resumo: As embalagens possuem propriedades de barreiras que reduzem a velocidade de deterioração dos alimentos. Chocolates apresentam alterações durante sua vida útil devido à sua sensibilidade a umidade, luz, oxigênio, alterações de temperaturas e a odores estranhos. Prebióticos são compostos, como fibras inulina e frutooligossacarídeo (FOS), responsáveis por inibir o desenvolvimento de bactérias patogênicas competidoras, favorecendo a proliferação de bactérias desejáveis que conferem benefícios a saúde do consumidor. Além disso, a inulina apresenta um dulçor 10 a 30% em relação a sacarose e o FOS 30% a 50% em relação a sacarose, podendo ser uma alternativa para substituição total ou parcial do açúcar em chocolates. Entretanto, a adição de inulina e FOS em chocolate potencializa a capacidade de absorver umidade. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi produzir chocolates contendo fibras alimentares solúveis e higroscópicas e avaliar três tipos de embalagens na preservação de suas propriedades físicas e sensoriais durante estudo de estabilidade a 20 °C/ 75 % UR. Foram realizadas análises de caracterização do chocolate, tais como: teor de umidade, atividade de água, distribuição de tamanho de partículas, textura, reologia, morfologia, teor de fibras totais e frutanos, composição centesimal e análise sensorial. Caracterizou-se as fibras em pó quanto às isotermas de sorção de umidade antes da incorporação no produto. As embalagens foram caracterizadas quanto às taxas de permeabilidade ao vapor d’ água e ao oxigênio, integridade de fechamento, espessura, migração total e especifica de metais. Após a produção, os chocolates apresentaram umidades de 1,77 % (FOS),1,99 % (inulina) e 1,12 % (tradicional), os chocolates com fibras apresentaram valores de umidade superiores ao tradicional, devido à alta higroscopicidade das fibras. Foi possível produzir chocolates classificados como “fonte de fibra” (17,30 % e 17,68 % para inulina e FOS respectivamente) e “light em açúcar (redução de 34,4 % em relação ao chocolate tradicional). Ao longo do estudo de estabilidade dos chocolates, foi observado ganho de umidade mais acentuado para os chocolates com FOS e inulina acondicionados em embalagens de BOPP/BOPP Branco e Celofane ocasionando aumento no limite de escoamento dos produtos. Ao final do estudo chocolates com inulina e FOS acondicionados em embalagem de celofane apresentaram umidades de 2,64 % e 5,07 %, respectivamente. Dessa forma, verificou-se que chocolates requerem embalagens com alta barreira à umidade como BOPP/met BOPP. Sensorialmente, todas as amostras apresentaram valores acima de 6 para todos os atributos, referente à gostei ligeiramente na escala utilizada, indicando que a adição de fibras prebióticas em chocolates é uma alternativa para desenvolvimento de produtos com perfil nutricional enriquecido atendendo a necessidade dos consumidores.
id ITAL-2_f30bd29b372638962b8191eae7cc1b1d
oai_identifier_str oai:http://repositorio.ital.sp.gov.br:123456789/523
network_acronym_str ITAL-2
network_name_str Repositório do Instituto de Tecnologia de Alimentos
repository_id_str
spelling Influência da embalagem na estabilidade de chocolate ao leite adicionado de fibras higroscópicasPrebióticosInulinaFrutooligossacarídeosEmbalagens flexíveisChocolateAs embalagens possuem propriedades de barreiras que reduzem a velocidade de deterioração dos alimentos. Chocolates apresentam alterações durante sua vida útil devido à sua sensibilidade a umidade, luz, oxigênio, alterações de temperaturas e a odores estranhos. Prebióticos são compostos, como fibras inulina e frutooligossacarídeo (FOS), responsáveis por inibir o desenvolvimento de bactérias patogênicas competidoras, favorecendo a proliferação de bactérias desejáveis que conferem benefícios a saúde do consumidor. Além disso, a inulina apresenta um dulçor 10 a 30% em relação a sacarose e o FOS 30% a 50% em relação a sacarose, podendo ser uma alternativa para substituição total ou parcial do açúcar em chocolates. Entretanto, a adição de inulina e FOS em chocolate potencializa a capacidade de absorver umidade. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi produzir chocolates contendo fibras alimentares solúveis e higroscópicas e avaliar três tipos de embalagens na preservação de suas propriedades físicas e sensoriais durante estudo de estabilidade a 20 °C/ 75 % UR. Foram realizadas análises de caracterização do chocolate, tais como: teor de umidade, atividade de água, distribuição de tamanho de partículas, textura, reologia, morfologia, teor de fibras totais e frutanos, composição centesimal e análise sensorial. Caracterizou-se as fibras em pó quanto às isotermas de sorção de umidade antes da incorporação no produto. As embalagens foram caracterizadas quanto às taxas de permeabilidade ao vapor d’ água e ao oxigênio, integridade de fechamento, espessura, migração total e especifica de metais. Após a produção, os chocolates apresentaram umidades de 1,77 % (FOS),1,99 % (inulina) e 1,12 % (tradicional), os chocolates com fibras apresentaram valores de umidade superiores ao tradicional, devido à alta higroscopicidade das fibras. Foi possível produzir chocolates classificados como “fonte de fibra” (17,30 % e 17,68 % para inulina e FOS respectivamente) e “light em açúcar (redução de 34,4 % em relação ao chocolate tradicional). Ao longo do estudo de estabilidade dos chocolates, foi observado ganho de umidade mais acentuado para os chocolates com FOS e inulina acondicionados em embalagens de BOPP/BOPP Branco e Celofane ocasionando aumento no limite de escoamento dos produtos. Ao final do estudo chocolates com inulina e FOS acondicionados em embalagem de celofane apresentaram umidades de 2,64 % e 5,07 %, respectivamente. Dessa forma, verificou-se que chocolates requerem embalagens com alta barreira à umidade como BOPP/met BOPP. Sensorialmente, todas as amostras apresentaram valores acima de 6 para todos os atributos, referente à gostei ligeiramente na escala utilizada, indicando que a adição de fibras prebióticas em chocolates é uma alternativa para desenvolvimento de produtos com perfil nutricional enriquecido atendendo a necessidade dos consumidores.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES)Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital)Campinas - SPBrasilPós-graduação em Ciências e Tecnologia de AlimentosVerde, Alessandra BarrosAlves, Rosa Maria Vercelino (Orientador)Alvim, Izabela Dutra (Coorientador)2022-11-23T20:05:38Z2022-11-23T20:05:38Z201911 de março de 2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://repositorio.ital.sp.gov.br/jspui/handle/123456789/523info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório do Instituto de Tecnologia de Alimentosinstname:Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)instacron:ITAL2023-05-11T19:10:54Zoai:http://repositorio.ital.sp.gov.br:123456789/523Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ital.sp.gov.br/oai/requestbjftsec@ital.sp.gov.br || bjftsec@ital.sp.gov.bropendoar:2023-05-11T19:10:54Repositório do Instituto de Tecnologia de Alimentos - Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)false
dc.title.none.fl_str_mv Influência da embalagem na estabilidade de chocolate ao leite adicionado de fibras higroscópicas
title Influência da embalagem na estabilidade de chocolate ao leite adicionado de fibras higroscópicas
spellingShingle Influência da embalagem na estabilidade de chocolate ao leite adicionado de fibras higroscópicas
Verde, Alessandra Barros
Prebióticos
Inulina
Frutooligossacarídeos
Embalagens flexíveis
Chocolate
title_short Influência da embalagem na estabilidade de chocolate ao leite adicionado de fibras higroscópicas
title_full Influência da embalagem na estabilidade de chocolate ao leite adicionado de fibras higroscópicas
title_fullStr Influência da embalagem na estabilidade de chocolate ao leite adicionado de fibras higroscópicas
title_full_unstemmed Influência da embalagem na estabilidade de chocolate ao leite adicionado de fibras higroscópicas
title_sort Influência da embalagem na estabilidade de chocolate ao leite adicionado de fibras higroscópicas
author Verde, Alessandra Barros
author_facet Verde, Alessandra Barros
Alves, Rosa Maria Vercelino (Orientador)
Alvim, Izabela Dutra (Coorientador)
author_role author
author2 Alves, Rosa Maria Vercelino (Orientador)
Alvim, Izabela Dutra (Coorientador)
author2_role author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Pós-graduação em Ciências e Tecnologia de Alimentos
dc.contributor.author.fl_str_mv Verde, Alessandra Barros
Alves, Rosa Maria Vercelino (Orientador)
Alvim, Izabela Dutra (Coorientador)
dc.subject.por.fl_str_mv Prebióticos
Inulina
Frutooligossacarídeos
Embalagens flexíveis
Chocolate
topic Prebióticos
Inulina
Frutooligossacarídeos
Embalagens flexíveis
Chocolate
description As embalagens possuem propriedades de barreiras que reduzem a velocidade de deterioração dos alimentos. Chocolates apresentam alterações durante sua vida útil devido à sua sensibilidade a umidade, luz, oxigênio, alterações de temperaturas e a odores estranhos. Prebióticos são compostos, como fibras inulina e frutooligossacarídeo (FOS), responsáveis por inibir o desenvolvimento de bactérias patogênicas competidoras, favorecendo a proliferação de bactérias desejáveis que conferem benefícios a saúde do consumidor. Além disso, a inulina apresenta um dulçor 10 a 30% em relação a sacarose e o FOS 30% a 50% em relação a sacarose, podendo ser uma alternativa para substituição total ou parcial do açúcar em chocolates. Entretanto, a adição de inulina e FOS em chocolate potencializa a capacidade de absorver umidade. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi produzir chocolates contendo fibras alimentares solúveis e higroscópicas e avaliar três tipos de embalagens na preservação de suas propriedades físicas e sensoriais durante estudo de estabilidade a 20 °C/ 75 % UR. Foram realizadas análises de caracterização do chocolate, tais como: teor de umidade, atividade de água, distribuição de tamanho de partículas, textura, reologia, morfologia, teor de fibras totais e frutanos, composição centesimal e análise sensorial. Caracterizou-se as fibras em pó quanto às isotermas de sorção de umidade antes da incorporação no produto. As embalagens foram caracterizadas quanto às taxas de permeabilidade ao vapor d’ água e ao oxigênio, integridade de fechamento, espessura, migração total e especifica de metais. Após a produção, os chocolates apresentaram umidades de 1,77 % (FOS),1,99 % (inulina) e 1,12 % (tradicional), os chocolates com fibras apresentaram valores de umidade superiores ao tradicional, devido à alta higroscopicidade das fibras. Foi possível produzir chocolates classificados como “fonte de fibra” (17,30 % e 17,68 % para inulina e FOS respectivamente) e “light em açúcar (redução de 34,4 % em relação ao chocolate tradicional). Ao longo do estudo de estabilidade dos chocolates, foi observado ganho de umidade mais acentuado para os chocolates com FOS e inulina acondicionados em embalagens de BOPP/BOPP Branco e Celofane ocasionando aumento no limite de escoamento dos produtos. Ao final do estudo chocolates com inulina e FOS acondicionados em embalagem de celofane apresentaram umidades de 2,64 % e 5,07 %, respectivamente. Dessa forma, verificou-se que chocolates requerem embalagens com alta barreira à umidade como BOPP/met BOPP. Sensorialmente, todas as amostras apresentaram valores acima de 6 para todos os atributos, referente à gostei ligeiramente na escala utilizada, indicando que a adição de fibras prebióticas em chocolates é uma alternativa para desenvolvimento de produtos com perfil nutricional enriquecido atendendo a necessidade dos consumidores.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 11 de março de 2019
2019
2022-11-23T20:05:38Z
2022-11-23T20:05:38Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ital.sp.gov.br/jspui/handle/123456789/523
url http://repositorio.ital.sp.gov.br/jspui/handle/123456789/523
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital)
Campinas - SP
Brasil
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital)
Campinas - SP
Brasil
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório do Instituto de Tecnologia de Alimentos
instname:Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
instacron:ITAL
instname_str Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
instacron_str ITAL
institution ITAL
reponame_str Repositório do Instituto de Tecnologia de Alimentos
collection Repositório do Instituto de Tecnologia de Alimentos
repository.name.fl_str_mv Repositório do Instituto de Tecnologia de Alimentos - Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
repository.mail.fl_str_mv bjftsec@ital.sp.gov.br || bjftsec@ital.sp.gov.br
_version_ 1798311816771665920