ESTUDO DO SDQ1 DE MARSH: AUTO CONCEITO VERBAL, MATEMÁTICO E DE APARÊNCIA FÍSICA EM ADOLESCENTES
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25746/ruiips.v7.i1.18312 |
Resumo: | Este estudo insere-se no âmbito da investigação educacional e com os dados analisados pretendemos contribuir para uma melhor compreensão do autoconceito ao nível do 3º ciclo de escolaridade. Perrenoud, Estrela e Estrela (1995) no seu livro Ofício de Aluno e Sentido do Trabalho Escolar, alertam para a falta de sentido do trabalho escolar. Segundo os autores uma fração dos alunos faz da necessidade virtude e realiza, sem dificuldade, o seu percurso escolar; outros resistem abertamente e desencadeiam a fúria dos que lhes querem bem; outros, ainda, conduzem-se a fenómenos cada vez mais presentes na realidade portuguesa como absentismo, abandono escolar e a indisciplina/violência. Podemos afirmar, de forma consensual, que erradicar estes fenómenos é utópico, mas a clarificação das suas causas pode contribuir para uma redução significativa e desejável segundo a literatura revisitada. Shavelson, Hubner e Stanton (1976), atribuem ao autoconceito um potencial de prognóstico dos comportamentos, igualmente referenciado por autores como Simões e Vaz Serra (1987) e Simões (1997) que reconhecem a influência do autoconceito no desempenho, bem como no autocontrolo pessoal, na coordenação de atitudes e comportamentos, surgindo, assim, como uma forma de quantificar variáveis como autocontrolo, a ansiedade e as expectativas dos sujeitos (Barros & Barros, 1999; Simões & Vaz Serra, 1987). A consciencialização da relevância e interligação da motivação com o sucesso escolar (Castañeiras, Guzmán, Posada, Ricchini, & Strucchi, 1999; Imaginário, Jesus, Morais, Fernandes, Santos, Santos & Azevedo, 2014) com a indisciplina e com o autoconceito tem conduzido a inúmeros estudos (Fonseca, Galinha & Loureiro, 2017a, Fonseca, Galinha & Loureiro, 2017b; Galinha; São-João & Fonseca (2018) com o objetivo de descobrir como envolver os alunos nas tarefas escolares de forma voluntária e consciente das suas potencialidades e importância para o seu futuro. Considerando que as perceções pessoais conduzem a um comportamento motivado (Cabanach, Arias, Pérez & González-Pienda, 1996), é relevante estudar a motivação e a sua interligação com o autoconceito dos alunos. A revisão da literatura aponta deste modo para a importância do estudo do autoconceito nos alunos 3º CEB. Trata-se de um estudo com uma abordagem quantitativa com central objetivo na avaliação de variáveis associadas ao autoconceito em adolescentes do 3º ciclo do ensino básico português. O presente estudo procura assim avaliar os valores de autoconceito apresentados pelos alunos inquiridos através da aplicação de uma escala de autoconceito nas suas subescalas (SDQ1 de Marsh) especificamente selecionadas para tratamento: verbal, matemático e aparência física. O SDQ1 de Marsh adaptado por Faria e Fontaine (1990) engloba ainda os seguintes domínios: assuntos escolares, relacionamento com os pares e relacionamento com os pais, competência física e autoconceito global. No presente estudo foi considerada uma amostra aleatória com 86 alunos tendo sido assegurada a confidencialidade e o anonimato dos participantes. Verificou-se a predominância do sexo masculino (51,2%). No que diz respeito ao perfil dos alunos (SDQ1 autoconceito/ indivíduos), pela confrontação dos valores do autoconceito observa-se que o autoconceito é superior em indivíduos do sexo feminino, não repetentes e com idade de 13 anos. Dever-se-á ter como referência a idade de 13 anos (valor modal), com frequência acentuada no sexo feminino (28 em 51 indivíduos). Embora os indivíduos com 16 anos apresentem valores de autoconceito superiores, são em número reduzido (no total 3) e todos do sexo masculino. A mensuração do autoconceito nas subescalas selecionadas para o tratamento verbal e matemático assumiram valores no intervalo [10;40] ao passo que na aparência física [21;72], apresentando esta última subescala uma maior amplitude (51). Os valores médios de autoconceito nas subescalas SDQ1 de Marsh para o tratamento verbal, matemático e aparência física, apresentados pelos alunos, foram respetivamente de: 24,3; 27,8 e 57,1. Os resultados obtidos nesta investigação permitem observar uma adequada dispersão dos valores sendo os dados úteis para futuros estudos. |
id |
RCAP_045be84134c5eff353db20235bb88c73 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/18312 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
ESTUDO DO SDQ1 DE MARSH: AUTO CONCEITO VERBAL, MATEMÁTICO E DE APARÊNCIA FÍSICA EM ADOLESCENTESESTUDO DO SDQ1 DE MARSH: AUTO CONCEITO VERBAL, MATEMÁTICO E DE APARÊNCIA FÍSICA EM ADOLESCENTESArtigosEste estudo insere-se no âmbito da investigação educacional e com os dados analisados pretendemos contribuir para uma melhor compreensão do autoconceito ao nível do 3º ciclo de escolaridade. Perrenoud, Estrela e Estrela (1995) no seu livro Ofício de Aluno e Sentido do Trabalho Escolar, alertam para a falta de sentido do trabalho escolar. Segundo os autores uma fração dos alunos faz da necessidade virtude e realiza, sem dificuldade, o seu percurso escolar; outros resistem abertamente e desencadeiam a fúria dos que lhes querem bem; outros, ainda, conduzem-se a fenómenos cada vez mais presentes na realidade portuguesa como absentismo, abandono escolar e a indisciplina/violência. Podemos afirmar, de forma consensual, que erradicar estes fenómenos é utópico, mas a clarificação das suas causas pode contribuir para uma redução significativa e desejável segundo a literatura revisitada. Shavelson, Hubner e Stanton (1976), atribuem ao autoconceito um potencial de prognóstico dos comportamentos, igualmente referenciado por autores como Simões e Vaz Serra (1987) e Simões (1997) que reconhecem a influência do autoconceito no desempenho, bem como no autocontrolo pessoal, na coordenação de atitudes e comportamentos, surgindo, assim, como uma forma de quantificar variáveis como autocontrolo, a ansiedade e as expectativas dos sujeitos (Barros & Barros, 1999; Simões & Vaz Serra, 1987). A consciencialização da relevância e interligação da motivação com o sucesso escolar (Castañeiras, Guzmán, Posada, Ricchini, & Strucchi, 1999; Imaginário, Jesus, Morais, Fernandes, Santos, Santos & Azevedo, 2014) com a indisciplina e com o autoconceito tem conduzido a inúmeros estudos (Fonseca, Galinha & Loureiro, 2017a, Fonseca, Galinha & Loureiro, 2017b; Galinha; São-João & Fonseca (2018) com o objetivo de descobrir como envolver os alunos nas tarefas escolares de forma voluntária e consciente das suas potencialidades e importância para o seu futuro. Considerando que as perceções pessoais conduzem a um comportamento motivado (Cabanach, Arias, Pérez & González-Pienda, 1996), é relevante estudar a motivação e a sua interligação com o autoconceito dos alunos. A revisão da literatura aponta deste modo para a importância do estudo do autoconceito nos alunos 3º CEB. Trata-se de um estudo com uma abordagem quantitativa com central objetivo na avaliação de variáveis associadas ao autoconceito em adolescentes do 3º ciclo do ensino básico português. O presente estudo procura assim avaliar os valores de autoconceito apresentados pelos alunos inquiridos através da aplicação de uma escala de autoconceito nas suas subescalas (SDQ1 de Marsh) especificamente selecionadas para tratamento: verbal, matemático e aparência física. O SDQ1 de Marsh adaptado por Faria e Fontaine (1990) engloba ainda os seguintes domínios: assuntos escolares, relacionamento com os pares e relacionamento com os pais, competência física e autoconceito global. No presente estudo foi considerada uma amostra aleatória com 86 alunos tendo sido assegurada a confidencialidade e o anonimato dos participantes. Verificou-se a predominância do sexo masculino (51,2%). No que diz respeito ao perfil dos alunos (SDQ1 autoconceito/ indivíduos), pela confrontação dos valores do autoconceito observa-se que o autoconceito é superior em indivíduos do sexo feminino, não repetentes e com idade de 13 anos. Dever-se-á ter como referência a idade de 13 anos (valor modal), com frequência acentuada no sexo feminino (28 em 51 indivíduos). Embora os indivíduos com 16 anos apresentem valores de autoconceito superiores, são em número reduzido (no total 3) e todos do sexo masculino. A mensuração do autoconceito nas subescalas selecionadas para o tratamento verbal e matemático assumiram valores no intervalo [10;40] ao passo que na aparência física [21;72], apresentando esta última subescala uma maior amplitude (51). Os valores médios de autoconceito nas subescalas SDQ1 de Marsh para o tratamento verbal, matemático e aparência física, apresentados pelos alunos, foram respetivamente de: 24,3; 27,8 e 57,1. Os resultados obtidos nesta investigação permitem observar uma adequada dispersão dos valores sendo os dados úteis para futuros estudos.This study is part of the educational research and with the analyzed data we intend to contribute to a better understanding of self-concept at the level of the 3rd cycle of schooling. Perrenoud, Estrela and Estrela (1995) in their book Office of Student and Sense of School Work, warn of the lack of sense of school work. According to the authors, a fraction of the students makes virtue necessary and performs, without difficulty, their school course; others openly resist and unleash the fury of those who love him; others are still present in the Portuguese reality, such as absenteeism, school drop-out and indiscipline / violence. We can state, in a consensual way, that eradicating these phenomena is utopian, but the clarification of their causes can contribute to a significant and desirable reduction according to the literature revisited. Shavelson, Hubner and Stanton (1976) attribute to self-concept a potential for prognosis of behavior, also referenced by authors such as Simões and Vaz Serra (1987) and Simões (1997) who recognize the influence of self-concept on performance as well as personal self-control, in the coordination of attitudes and behaviors, thus appearing as a way of quantifying variables such as self-control, anxiety and the expectations of the subjects (Barros & Barros, 1999; Simões & Vaz Serra, 1987). The awareness of relevance and interconnection of motivation with school success (Castañeiras, Guzmán, Posada, Ricchini, & Strucchi, 1999; Imaginário, Jesus, Morais, Fernandes, Santos, Santos & Azevedo, 2014) with indiscipline and self-concept has led to numerous studies (Fonseca, Galinha & Loureiro, 2017a, Fonseca, Galinha & Loureiro, 2017b; Galinha; São-João & Fonseca (2018) with the objective of discovering how to involve students in school tasks voluntarily and aware of their potentialities and importance for their future. Considering (Cabanach, Arias, Pérez & González-Pienda, 1996), it is relevant to study the motivation and its interconnection with students' self-concept. the importance of the study of self-concept in the 3rd CEB students. This is a study with a quantitative approach with a central focus on the evaluation of variables associated with self-concept in adolescents of the 3rd cycle of Portuguese basic education. The present study therefore seeks to evaluate the self-concept values presented by the interviewed students through the application of a self-concept scale in their subscales (Marsh SDQ1) specifically selected for treatment: verbal, mathematical and physical appearance. Marsh's SDQ1 adapted by Faria and Fontaine (1990) also encompasses the following domains: school subjects, peer relationships and relationships with parents, physical competence and global self-concept. In the present study, a random sample of 86 students was considered and the participants' confidentiality and anonymity were assured. The predominance of males was found (51.2%). Regarding the profile of the students (SDQ1 self-concept / individuals), by confronting the values of self-concept it is observed that self-concept is higher in female, non-repeating and age-matched individuals. 13 years. The 13-year age (modal value) should be used, with a marked frequency in females (28 in 51 individuals). Although 16-year-olds have higher self-concept values, they are small (total 3) and all are male. The self-concept measurement in the subscales selected for the verbal and mathematical treatment assumed values in the range [10; 40] while in the physical appearance [21; 72], with the latter subscale having a greater amplitude (51). The mean values of self-concept in Marsh's SDQ1 subscales for verbal, mathematical and physical appearance presented by students were respectively: 24.3; 27.8 and 57.1. The results obtained in this investigation also allow to observe an adequate dispersion being the data useful for future studies.Research Unit of Polytechnic Institute of Santarém2019-07-16T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25746/ruiips.v7.i1.18312por2182-9608Galinha, SóniaSão João, RicardoFonseca, Cátiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-22T17:11:39Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/18312Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:02:04.013433Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
ESTUDO DO SDQ1 DE MARSH: AUTO CONCEITO VERBAL, MATEMÁTICO E DE APARÊNCIA FÍSICA EM ADOLESCENTES ESTUDO DO SDQ1 DE MARSH: AUTO CONCEITO VERBAL, MATEMÁTICO E DE APARÊNCIA FÍSICA EM ADOLESCENTES |
title |
ESTUDO DO SDQ1 DE MARSH: AUTO CONCEITO VERBAL, MATEMÁTICO E DE APARÊNCIA FÍSICA EM ADOLESCENTES |
spellingShingle |
ESTUDO DO SDQ1 DE MARSH: AUTO CONCEITO VERBAL, MATEMÁTICO E DE APARÊNCIA FÍSICA EM ADOLESCENTES Galinha, Sónia Artigos |
title_short |
ESTUDO DO SDQ1 DE MARSH: AUTO CONCEITO VERBAL, MATEMÁTICO E DE APARÊNCIA FÍSICA EM ADOLESCENTES |
title_full |
ESTUDO DO SDQ1 DE MARSH: AUTO CONCEITO VERBAL, MATEMÁTICO E DE APARÊNCIA FÍSICA EM ADOLESCENTES |
title_fullStr |
ESTUDO DO SDQ1 DE MARSH: AUTO CONCEITO VERBAL, MATEMÁTICO E DE APARÊNCIA FÍSICA EM ADOLESCENTES |
title_full_unstemmed |
ESTUDO DO SDQ1 DE MARSH: AUTO CONCEITO VERBAL, MATEMÁTICO E DE APARÊNCIA FÍSICA EM ADOLESCENTES |
title_sort |
ESTUDO DO SDQ1 DE MARSH: AUTO CONCEITO VERBAL, MATEMÁTICO E DE APARÊNCIA FÍSICA EM ADOLESCENTES |
author |
Galinha, Sónia |
author_facet |
Galinha, Sónia São João, Ricardo Fonseca, Cátia |
author_role |
author |
author2 |
São João, Ricardo Fonseca, Cátia |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Galinha, Sónia São João, Ricardo Fonseca, Cátia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Artigos |
topic |
Artigos |
description |
Este estudo insere-se no âmbito da investigação educacional e com os dados analisados pretendemos contribuir para uma melhor compreensão do autoconceito ao nível do 3º ciclo de escolaridade. Perrenoud, Estrela e Estrela (1995) no seu livro Ofício de Aluno e Sentido do Trabalho Escolar, alertam para a falta de sentido do trabalho escolar. Segundo os autores uma fração dos alunos faz da necessidade virtude e realiza, sem dificuldade, o seu percurso escolar; outros resistem abertamente e desencadeiam a fúria dos que lhes querem bem; outros, ainda, conduzem-se a fenómenos cada vez mais presentes na realidade portuguesa como absentismo, abandono escolar e a indisciplina/violência. Podemos afirmar, de forma consensual, que erradicar estes fenómenos é utópico, mas a clarificação das suas causas pode contribuir para uma redução significativa e desejável segundo a literatura revisitada. Shavelson, Hubner e Stanton (1976), atribuem ao autoconceito um potencial de prognóstico dos comportamentos, igualmente referenciado por autores como Simões e Vaz Serra (1987) e Simões (1997) que reconhecem a influência do autoconceito no desempenho, bem como no autocontrolo pessoal, na coordenação de atitudes e comportamentos, surgindo, assim, como uma forma de quantificar variáveis como autocontrolo, a ansiedade e as expectativas dos sujeitos (Barros & Barros, 1999; Simões & Vaz Serra, 1987). A consciencialização da relevância e interligação da motivação com o sucesso escolar (Castañeiras, Guzmán, Posada, Ricchini, & Strucchi, 1999; Imaginário, Jesus, Morais, Fernandes, Santos, Santos & Azevedo, 2014) com a indisciplina e com o autoconceito tem conduzido a inúmeros estudos (Fonseca, Galinha & Loureiro, 2017a, Fonseca, Galinha & Loureiro, 2017b; Galinha; São-João & Fonseca (2018) com o objetivo de descobrir como envolver os alunos nas tarefas escolares de forma voluntária e consciente das suas potencialidades e importância para o seu futuro. Considerando que as perceções pessoais conduzem a um comportamento motivado (Cabanach, Arias, Pérez & González-Pienda, 1996), é relevante estudar a motivação e a sua interligação com o autoconceito dos alunos. A revisão da literatura aponta deste modo para a importância do estudo do autoconceito nos alunos 3º CEB. Trata-se de um estudo com uma abordagem quantitativa com central objetivo na avaliação de variáveis associadas ao autoconceito em adolescentes do 3º ciclo do ensino básico português. O presente estudo procura assim avaliar os valores de autoconceito apresentados pelos alunos inquiridos através da aplicação de uma escala de autoconceito nas suas subescalas (SDQ1 de Marsh) especificamente selecionadas para tratamento: verbal, matemático e aparência física. O SDQ1 de Marsh adaptado por Faria e Fontaine (1990) engloba ainda os seguintes domínios: assuntos escolares, relacionamento com os pares e relacionamento com os pais, competência física e autoconceito global. No presente estudo foi considerada uma amostra aleatória com 86 alunos tendo sido assegurada a confidencialidade e o anonimato dos participantes. Verificou-se a predominância do sexo masculino (51,2%). No que diz respeito ao perfil dos alunos (SDQ1 autoconceito/ indivíduos), pela confrontação dos valores do autoconceito observa-se que o autoconceito é superior em indivíduos do sexo feminino, não repetentes e com idade de 13 anos. Dever-se-á ter como referência a idade de 13 anos (valor modal), com frequência acentuada no sexo feminino (28 em 51 indivíduos). Embora os indivíduos com 16 anos apresentem valores de autoconceito superiores, são em número reduzido (no total 3) e todos do sexo masculino. A mensuração do autoconceito nas subescalas selecionadas para o tratamento verbal e matemático assumiram valores no intervalo [10;40] ao passo que na aparência física [21;72], apresentando esta última subescala uma maior amplitude (51). Os valores médios de autoconceito nas subescalas SDQ1 de Marsh para o tratamento verbal, matemático e aparência física, apresentados pelos alunos, foram respetivamente de: 24,3; 27,8 e 57,1. Os resultados obtidos nesta investigação permitem observar uma adequada dispersão dos valores sendo os dados úteis para futuros estudos. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-07-16T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.25746/ruiips.v7.i1.18312 |
url |
https://doi.org/10.25746/ruiips.v7.i1.18312 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
2182-9608 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Research Unit of Polytechnic Institute of Santarém |
publisher.none.fl_str_mv |
Research Unit of Polytechnic Institute of Santarém |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130485796896768 |