Afetividade na Educação Infantil: o entendimento do educador sobre afetividade na educação infantil

• Autor(a) principal: Dirlene Raquel Felipe de Oliveira
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9FSH3Y
• topic: Entendimento; Educação Infantil; Afetividade; Educação pre-escolar; Aprendizagem; Afetividade

Este trabalho tem como tema o entendimento do professor ou educador sobre afetividade na educação infantil. Indagamos, centralmente, se não teria uma relação entre o entendimento dos professores sobre como se dão estas relações afetivas e a forma como se dá o processo de desenvolvimento e aprendizagem nas crianças. Vários autores discutem sobre afetividade, mas não abordam o tema a partir do entendimento dos educadores sobre esse fenômeno, por isso justifica-se essa pesquisa. Portanto, esse trabalho tem como objetivo geral identificar qual o entendimento dos educadores sobre a importância da afetividade na educação infantil, e as suas práticas, decorrentes deste entendimento como importantes elementos para mudanças no comportamento das crianças. Esta pesquisa foi fundamentada nas bases teóricas de autores como Wallon (1995), Almeida (1999), Dantas (l995), pois neles encontramos a discussão sobre as relações afetivas entre os educadores e as suas crianças. A pesquisa foi desenvolvida em uma escola municipal em Ribeirão das Neves, que atende em dois turnos, crianças entre quatro e seis anos, provenientes de realidades socioeconômica e culturalmente diversificadas. Foi desenvolvido um estudo de caso, a partir de observações em sala de aula dessa criança e um questionário estruturado, que foi respondido por algumas professoras da educação infantil, o que nos orientou para a realização também de uma intervenção, no formato de grupo de reflexão com todos as professoras. Os resultados dessa pesquisa apontam para a importância do entendimento do professor das manifestações das crianças, como singulares e próprias de cada uma delas. Ou seja, cabe a cada professor, a frente destas manifestações, fazerem suas intervenções não somente diante dos sentimentos das crianças, considerando-as apenas como alunos, mas também como sujeitos únicos, em seu processo de constituição de subjetividade. Por isso, como conclusão deste trabalho, podemos afirmar que o entendimento do educador sobre afetividade pode levá-lo a sentir e viver essa afetividade, o que amplia o olhar e a escuta na tentativa de capturar na expressão e na comunicação das crianças as dificuldades e possibilidades que expressam para a ação do aprender.