Avaliação do consumo alimentar de lactentes com fenilcetonúria em uso de aleitamento materno
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7FAJ2G |
Resumo: | A utilização do aleitamento materno na fenilcetonúria (PKU) é realizada por meio de uma técnica conhecida e utilizada em alguna países. No entanto, ainda existem poucos estudos sobre ingestão alimentar de nutrientes em lactentes em uso de aleitamento materno. O objetivo deste estudo foi avaliar a ingestão de fenilalanina (phe), proteína, tirosina (tyr) e calorias de recém-nascidos e lactentes com PKU em uso de aleitamento materno. Trata-se de um estudo de coorte histórico econcorrente do qual participaram crianças com diagnóstico precoce de PKU, triadas pelo Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais. Um grupo de 39 crianças de 0 a 6 meses de idade em uso de aleitamento materno (leite materno associado à fórmula isenta em phe) foi comparado com um grupo controle composto por 39 crianças de 0 a 6 meses de idade que faziam uso de alimentação artificial (fórmula láctea com baixos teores de phe). Foram coletados dos prontuários médicosmedidas referentes ao peso, estatura e perímetro cefálico das crianças dos 2 grupos no início e no final do estudo. Os recordatórios de 24 horas foram coletados dos protocolos de atendimento nutricional. Os grupos foram pareados por sexo e tempo de aleitamento por um período máximo de 6 meses. Considerou-se para o grupo controle, o mesmo tempo de aleitamento do grupo leite materno. A avaliação antropométrica foi realizada pelo software EPI INFO 6.0 e a análiseestatística de ingestão de nutrientes foi feita pelo software LogXact 4.0. A média de consumo de nutrientes durante o período do estudo para o grupo leite materno e controle, respectivamente foi de 128,54±20,45 Kcal/Kg/dia e 164,6±66,70 Kcal/Kg/dia; 44,37±17,68 mg/Kg/dia e46,72±15,60 mg/Kg/dia de phe; 3,09±0,40 g/Kg/dia e 2,85±0,43 g/Kg/dia de proteína e 180,34±28,50 mg/Kg/dia e 128,54±20,45 mg/Kg/dia de tyr. Houve diferença em relação à ingestão de proteína e calorias entre os dois grupos quando comparadas com as recomendações deAcosta e Yannicelli (2001). Os lactentes em uso de aleitamento materno apresentaram 5 vezes mais chances de ter recordatórios adequados de ingestão protéica e 10 vezes mais chance de apresentar recordatórios adequados de ingestão calórica quando comparados ao grupo controle. A evolução antropométrica demonstrou que a maioria das crianças, de ambos os grupos, apresentaram Zescores dentro dos limites de normalidade (Z > -2), com evolução favorável dos índices antropométricos (Peso/Idade, Estatura/Idade, Peso/Estatura e perímetro cefálico). O aleitamento materno em crianças com PKU proporcionou ingestão adequada de phe, proteína, tyr e calorias e quando comparado a crianças em uso de fórmula láctea comercial como fonte de phe, apresentou vantagens na ingestão de proteína e calorias. O crescimento foi semelhante nos dois grupos. |
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Marcos Jose Burle de AguiarAna Lucia Pimenta StarlingRoseli Oselka Saccardo SarniRicardo Castanheira Pimenta FigueiredoJacqueline Siqueira Santos2019-08-11T21:49:26Z2019-08-11T21:49:26Z2007-10-02http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7FAJ2GA utilização do aleitamento materno na fenilcetonúria (PKU) é realizada por meio de uma técnica conhecida e utilizada em alguna países. No entanto, ainda existem poucos estudos sobre ingestão alimentar de nutrientes em lactentes em uso de aleitamento materno. O objetivo deste estudo foi avaliar a ingestão de fenilalanina (phe), proteína, tirosina (tyr) e calorias de recém-nascidos e lactentes com PKU em uso de aleitamento materno. Trata-se de um estudo de coorte histórico econcorrente do qual participaram crianças com diagnóstico precoce de PKU, triadas pelo Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais. Um grupo de 39 crianças de 0 a 6 meses de idade em uso de aleitamento materno (leite materno associado à fórmula isenta em phe) foi comparado com um grupo controle composto por 39 crianças de 0 a 6 meses de idade que faziam uso de alimentação artificial (fórmula láctea com baixos teores de phe). Foram coletados dos prontuários médicosmedidas referentes ao peso, estatura e perímetro cefálico das crianças dos 2 grupos no início e no final do estudo. Os recordatórios de 24 horas foram coletados dos protocolos de atendimento nutricional. Os grupos foram pareados por sexo e tempo de aleitamento por um período máximo de 6 meses. Considerou-se para o grupo controle, o mesmo tempo de aleitamento do grupo leite materno. A avaliação antropométrica foi realizada pelo software EPI INFO 6.0 e a análiseestatística de ingestão de nutrientes foi feita pelo software LogXact 4.0. A média de consumo de nutrientes durante o período do estudo para o grupo leite materno e controle, respectivamente foi de 128,54±20,45 Kcal/Kg/dia e 164,6±66,70 Kcal/Kg/dia; 44,37±17,68 mg/Kg/dia e46,72±15,60 mg/Kg/dia de phe; 3,09±0,40 g/Kg/dia e 2,85±0,43 g/Kg/dia de proteína e 180,34±28,50 mg/Kg/dia e 128,54±20,45 mg/Kg/dia de tyr. Houve diferença em relação à ingestão de proteína e calorias entre os dois grupos quando comparadas com as recomendações deAcosta e Yannicelli (2001). Os lactentes em uso de aleitamento materno apresentaram 5 vezes mais chances de ter recordatórios adequados de ingestão protéica e 10 vezes mais chance de apresentar recordatórios adequados de ingestão calórica quando comparados ao grupo controle. A evolução antropométrica demonstrou que a maioria das crianças, de ambos os grupos, apresentaram Zescores dentro dos limites de normalidade (Z > -2), com evolução favorável dos índices antropométricos (Peso/Idade, Estatura/Idade, Peso/Estatura e perímetro cefálico). O aleitamento materno em crianças com PKU proporcionou ingestão adequada de phe, proteína, tyr e calorias e quando comparado a crianças em uso de fórmula láctea comercial como fonte de phe, apresentou vantagens na ingestão de proteína e calorias. O crescimento foi semelhante nos dois grupos.Breast-feeding in phenylketonuria (PKU) is a established technique and now is spreading in some countries. But there are few researches about the real intake of nutrients when it is used. The aim of study was to evaluate nutrient intakes (phenylalanine, protein, tyrosine and calories) of newborns and infants breast-feeding in phenylketonuria (PKU). This is a retrospective study using the database of children with PKU followed at Newborn Screening Program of Minas Gerais. Measurements (weight, height, head circumference) and 24-hour dietary recalls were collected. Agroup of 39 infants, aged from 0 to 6 months using breast-feeding were compared with a controlgroup of 39 infants with PKU using formula milk as a source of phenylalanine. Groups were paired by sex and time of using breast-feeding or formula milk, until a maximum of 6 months.Anthropometric evaluations were made using software EPI INFO 6.0 and statistical analyses of nutrient intakes were made using software LogXact 4.0. The mean consumption nutrient throughout the study for the breast-feeding and control groups were respectively 128,54±20,45Kcal/Kg/day and 164,6±66,70 Kcal/Kg/day; 44,37±17,68 mg/Kg/day and 46,72±15,60 mg/Kg/day of phe; 3,09±0,40 g/Kg/day and 2,85±0,43 g/Kg/day of protein and 180,34±28,50 mg/Kg/day and 128,54±20,45 mg/Kg/day of tyr. There was a statistically significant difference inprotein and caloric intake. Breast-fed group presented 5 times more chances to show adequate values of protein intake than control-group does, and the chances for breast-fed patients to have adequate levels of caloric consumption are 10 times those for control-group. Anthropometricevaluation demonstrated that most of the children, of both groups, presented z-scores within limits of normality (Z > -2), with favorable evolution of evaluated indexes (Weight/Age, Height/Age, Weight/Height and head circumference). Breast-feeding in PKU children, afforded adequate intake of phenylalanine, protein, tyrosine and calories and, when compared with formula fed presented advantages in protein and caloric intake. Both groups presented normal growth.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGFenilcetonúrias/diagnósticoConsumo de alimentosAleitamento maternoLactentePediatriaEstudos de coortesfenilcetonúriasaleitamento maternoconsumo alimentarAvaliação do consumo alimentar de lactentes com fenilcetonúria em uso de aleitamento maternoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALjaqueline_siqueira_santos.pdfapplication/pdf1457308https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7FAJ2G/1/jaqueline_siqueira_santos.pdf947506e522939cd18bab89537ca71680MD51TEXTjaqueline_siqueira_santos.pdf.txtjaqueline_siqueira_santos.pdf.txtExtracted texttext/plain158679https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7FAJ2G/2/jaqueline_siqueira_santos.pdf.txtaef407d94313e1d8fb2b60fc141fd4e1MD521843/ECJS-7FAJ2G2019-11-14 05:53:12.186oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7FAJ2GRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T08:53:12Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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