Como as professoras pensam sobre os espaços físicos da educação infantil?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/116051 |
Resumo: | A presente pesquisa é o resultado de indagações e reflexões ao longo dos anos sobre meu papel enquanto pedagoga e coordenadora pedagógica em escola de Educação Infantil e professora de distintos níveis de ensino; percebi que durante as reuniões pedagógicas e/ou ações pedagógicas nas escolas tratávamos de múltiplos assuntos, como: aprendizagens, comportamento, metodologia, calendário, entre outros; porém, comecei a observar se, nas reuniões, os espaços físicos na escola eram discutidos, se entravam e como entravam nas pautas das reuniões. Este estudo escolheu como foco a ser estudado três escolas de Educação Infantil da zona leste de Porto Alegre. Esta pesquisa ouviu uma professora de cada escola, e buscou analisar os espaços físicos de todas as escolas, como: pátio, salas de atividades e demais acomodações. Observei como acontecem as relações de autonomia e disponibilidade para as discussões dos espaços físicos nas reuniões pedagógicas e se nas reuniões pedagógicas os espaços físicos são pautados e levados em consideração nas discussões pedagógicas. Nesse sentido, foi protuberante nas minhas conversas com as professoras se elas consultam as crianças e as colegas sobre a organização ou readequação dos espaços. A fundamentação teórica foi embasada em diferentes autores: Horn, Kramer, Freire, Zabalza, entre outros. A pesquisa pretendeu entender se o espaço físico na escola é discutido e como é discutido. Procurei saber se os professores consultam as crianças sobre organização, reorganização e adequação dos espaços físicos da escola, e em que momento as crianças opinam sobre o que querem dos espaços na escola. Diante dos dados levantados nesta pesquisa, posso afirmar que os espaços físicos das escolas observadas não são discutidos ou pautados na escola. Considero, a partir desta pesquisa, que uma das atitudes a serem tomadas é a reformulação das pautas das reuniões pedagógicas, colocando os espaços da escola como sendo um assunto a ser tratado coletivamente entre os professores e direção/coordenação, bem como a criança a participar desse processo. |
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