Efeitos da ingest?o do ?leo de pequi (Caryocar brasiliense) associada ao exerc?cio f?sico aer?bio regular no crescimento e em vari?veis metab?licas e cardiovasculares de ratos

• Autor(a) principal: Oliveira, Lidiane Guedes
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
• Texto Completo: http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/792
• topic: Doen?as cr?nicas n?o transmiss?veis; ?leo de pequi (Caryocar brasiliense); Exerc?cio f?sico aer?bio regular; Crescimento; Metabolismo; Fun??o card?aca

Evid?ncias cient?ficas cumulativas sugerem que os ?cidos graxos monoinsaturados (MUFAs) diet?ticos reduzem fatores de risco para o desenvolvimento de desordens metab?licas, as quais causam muitas doen?as cr?nicas n?o transmiss?veis (DCNT), tais como o diabetes n?o insulinodependente e as cardiovasculares. O ?leo de pequi (Caryocar brasiliense) apresenta em sua composi??o predom?nio de ?cidos graxos monoinsaturados e carotenoides antioxidantes, os quais t?m sido tamb?m relacionados ? redu??o do risco para DCNT. Entretanto, ainda s?o escassos na literatura estudos que avaliem efeitos fisiol?gicos do ?leo de pequi dentro da perspectiva de alimento funcional, ou seja, associado ? dieta usual e h?bitos saud?veis de vida, dentre os quais se destaca o exerc?cio f?sico regular. Diante desse contexto, o objetivo deste estudo foi pesquisar a influ?ncia da ingest?o do ?leo de pequi associada ao exerc?cio f?sico aer?bio regular (EFAR), sobre vari?veis relacionadas ao crescimento, ao metabolismo e par?metros cardiovasculares de ratos, desde est?gios iniciais de vida (p?s-desmame) at? o in?cio da vida adulta (20 semanas de vida). O protocolo experimental consistiu de quatro grupos (n=8) de ratos Wistar machos: CS - animais que receberam ra??o; CT - receberam ra??o e EFAR; OS - receberam ra??o suplementada com ?leo de pequi (2,25/100g = +50% do conte?do lip?dico da ra??o) e OT - receberam ra??o suplementada com ?leo de pequi e EFAR. O EFAR foi realizado em piscina, em intensidades e cargas progressivas, e a dieta fornecida ad libitum durante 15 semanas. A ingest?o alimentar e o peso corporal foram monitorados durante o per?odo experimental para os c?lculos da ingest?o alimentar e cal?rica, do ganho de peso, do coeficiente de efici?ncia alimentar (CEA%) e do ?ndice de massa corporal (IMC). A press?o arterial sist?lica (PAS) e a frequ?ncia card?aca (FC) foram aferidas no in?cio e na ?ltima semana do experimento. No ?ltimo dia, os animais foram eutanasiados, as cavidades abdominais e tor?cicas foram abertas para coleta de amostras. Os cora??es foram retirados e o ?ndice de contratilidade (+dP/dt) e relaxamento (-dP/dt) card?aco foram analisados pela t?cnica de cora??o isolado. Foram determinados: (a) o comprimento da t?bia esquerda; (b) os pesos absolutos e relativos do f?gado, p?ncreas e cora??o e de toda a gordura das regi?es epididimal e retroperitoneal; (c) as concentra??es plasm?ticas de colesterol (COL), lipoprote?na de alta densidade (HDL), triglicer?deos (TG), glicose, insulina, o ?ndice HOMA e a raz?o COL/HDL; (d) as concentra??es hep?ticas de COL e TG. Observou-se que a associa??o do ?leo de pequi ao EFAR n?o influenciou de maneira significativa par?metros relacionados ao crescimento (ingest?o alimentar e cal?rica, peso corporal, CEA, peso de ?rg?os, comprimento da t?bia), a PAS e FC, a glicemia e a raz?o COL/HDL. No entanto, foi essencial para evitar o ac?mulo de gordura na regi?o visceral, a eleva??o nos n?veis de insulina plasm?tica e no ?ndice HOMA-IR provocados pela ingest?o isolada do ?leo de pequi. Por outro lado, a associa??o da ingest?o do ?leo de pequi ao EFAR melhorou a capacidade de contra??o e relaxamento card?acos. Assim, podemos inferir que a ingest?o do ?leo de pequi, quando associada ? pr?tica regular de exerc?cios aer?bios, pode favorecer, sobretudo, a fun??o card?aca sem exercer efeitos delet?rios no crescimento e em vari?veis relacionadas ao metabolismo lip?dico e glic?dico.