O professor de educação básica na formação continuada: caminhos da profissionalização docente

• Autor(a) principal: Budin, Clayton José [UNESP]
• Data de Publicação: 2014
• Outros Autores: Sarti, Flavia Medeiros [UNESP]
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://www.unesp.br/portal#!/prograd/e-livros-prograd/; http://hdl.handle.net/11449/141626
• topic: Formação continuada; Professor-formador; Profissionalização docente

No sentido de contribuir com a discussão a respeito do mercado de formação docente, o presente trabalho tendo por objetivo descrever e caracterizar o funcionamento de uma proposta específica de formação continuada docente, que se distingue nesse contexto por apresentar características particulares referentes à remuneração, certificação e papel desempenhado pelos próprios professores de Educação Básica, como formadores de seus pares. Como referencial empírico têm-se os chamados “Grupos de Formação”, os quais atuam como espaço de formação para professores de uma rede de ensino municipal paulista. A referida pesquisa vem sendo desenvolvida em torno de dois eixos centrais: 1) movimento de profissionalização dos professores; e 2) o lugar do professor nesse processo de profissionalização do magistério. O interesse é identificar o lugar que os saberes dos professores e suas ações ocupam nesse processo de profissionalização. A metodologia de pesquisa baseou-se a partir de dados reunidos por meio de pesquisa documental e entrevistas realizadas com os responsáveis pela formação continuada na referida rede. Alguns resultados iniciais da pesquisa apontam que o professor-formador, constitui-se em um personagem muito instigante, pois, seu papel nos GFs aparece de maneira um tanto indefinida, entre a figura do professor expert e do líder de grupo, ou coordenador e organizador das atividades. Uma compreensão mais apurada sobre a modalidade formativa proposta pelos GFs naquele contexto e o modo como tal proposta insere-se no movimento de profissionalização do magistério requer identificar mais precisamente os contornos da figura do formador, sendo esse um dos desafios assumidos pela pesquisa.