Jorge Pedro Sousa
Jorge Pedro Sousa (Porto, 9 de maio de 1967) é professor catedrático e investigador de jornalismo na Universidade Fernando Pessoa, no Porto, em Portugal. O seu nome, por vezes, surge com a grafia Jorge Pedro Souza, Jorge Pedro de Souza e Jorge Pedro de Sousa.=Percurso= As suas linhas de pesquisa englobam a teoria e história do jornalismo e a análise do discurso jornalístico impresso. Tem vários livros publicados, sendo o mais conhecido ''Uma História Crítica do Fotojornalismo Ocidental''. Os seus livros mais recentes intitulam-se ''Veja! Nas Origens do Jornalismo Iconográfico em Portugal: Um Contributo para uma História das Revistas Ilustradas Portuguesas'' (2017), ''Contar o Mundo no Século XVII. O Discurso dos Dois Primeiros Jornais Portugueses: A Gazeta “da Restauração (1641-1647) e o Mercúrio Português (1663-1667)'' (2015, traduzido, parcialmente, para inglês com o título ''Telling the World in the 17th Century. The Discourse of the First Two Portuguese Newspapers: Gazeta “da Restauração” & Mercúrio Português''), ''Surrogate Narratives: Portugal 1914-1918. Iconographic Coverage of WWI'' (2015), ''A Grande Guerra: Uma Crónica Visual (Parte II). A "Guerra Estrangeira": Estudo do Discurso Iconográfico da "Ilustração Portuguesa"'' (2015), ''Jornalismo em Portugal na Alvorada da Modernidade ''(2013, traduzido para inglês com o título ''Print Journalism in Early Modern Portugal'') e ''Portugal na Grande Guerra - Uma Crónica Visual (Parte 1), de 2013.''
A sua ideia mais notória é a de que toda a notícia, ou seja, todo o enunciado jornalístico é um dispositivo que resulta da interacção de várias forças, ou factores, cada um deles com peso variável no resultado final: 1) Acção pessoal de jornalistas, fontes de informação e outros agentes; 2) Rotinas produtivas; 3) Constrangimentos sociais organizacionais, como a hierarquia e o funcionamento da organização jornalística, a linha editorial, os recursos organizacionais e outros; 4) Constrangimentos sociais extra-organizacionais, como o mercado; 5) Ideologia(s) e cultura; 6) História; e 7) Outras forças, como os limites e possibilidades dos dispositivos tecnológicos usados na elaboração da notícia. Abstractamente, essa ideia pode traduzir-se numa equação em que a notícia surge como o resultado (produto) da multiplicação (interacção) de vários factores, cada um deles antecedido por uma variável que traduz, precisamente, o peso variável de cada um desses factores no resultado "notícia". Fornecido pela Wikipedia
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