A prevalência do negociado sobre o legislado e a incidência do princípio do não retrocesso social sobre a ótica da constituição federal.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Universitário da Ânima (RUNA) |
Texto Completo: | https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/25115 |
Resumo: | O presente trabalho objetiva demonstrar como a Lei 13.467/2017, também conhecida popularmente como Reforma Trabalhista, trouxe mudanças significativas ao âmbito jurídico trabalhista, mudanças essas que foram capazes de dividir opiniões e gerar grandes debates frente aos distintos ideais. A citada lei inseriu ao dispositivo legal trabalhista, CLT, o artigo 611-A seguido de seus incisos, e esse passou a possibilitar a flexibilização quando da realização de negociações coletivas e sua posterior aplicação em relação aqueles que a firmassem. Muitos estudiosos acreditam que essa flexibilização é completamente prejudicial a parte hipossuficiente da relação trabalhista, qual seja, o trabalhador, tendo em vista que fere por completo o Princípio do Não Retrocesso Social, e viola garantias e direitos fundamentais ao possibilitar que estes, mesmo normas constitucionais, poderão ser substituídos por cláusulas criadas nas negociações coletivas e que serão consideradas mais benéficas as partes envolvidas, tendo em vista que são elas próprias que as formulam. Por outro lado, existem estudiosos que são favoráveis a essa flexibilização, por acreditarem que não existe ninguém melhor do que as próprias partes envolvidas para formular suas normas, além disso, afirmam que a lei anterior já estava ultrapassada e não tinha mais cabimento face ao momento atual da sociedade brasileira. Deste modo, tenta-se compreender se realmente a Reforma Trabalhista contraria o Princípio do Não Retrocesso Social, e se a prevalência do negociado sobre o legislado é capaz de gerar problemas e dificuldades para os trabalhadores. |
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