Inserção de transexuais na lei de feminicídio: A possibilidade da mulher transfigurar como vítima na qualificadora de gênero
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Universitário da Ânima (RUNA) |
Texto Completo: | https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/19904 |
Resumo: | Este trabalho tem o condão de abordar aspectos inerentes as probabilidades de inserir as mulheres transexuais no polo passivo (como vítima) na qualificadora de gênero prevista no Legislação Penal, após advento da Lei 13.104/2015, legislação que versa sobre o feminicídio, morte de mulheres em razão de violência doméstica e familiar ou decorrência do menosprezo a condição da mulher. Ao longo deste trabalho foram abordados acerca do conceito de gênero e a diferença entre sexo e gênero, assim como o percurso e as lutas dos movimentos em prol das pessoas transgênero até alcançar alguns direitos sociais, foi também abordado sobre a retirada da transexualidade do rol de doenças com transtorno mental e sobre a violência de gênero em relação aos institutos de proteção e justiça das transexuais. Dessa forma, o presente estudo busca responder o seguinte questionamento: Existe a possibilidade de a mulher transexual figurar no polo passivo na aplicação da qualificadora do crime de feminicídio? O objetivo principal desta pesquisa é debater a omissão legislativa no que tange à possibilidade de as mulheres transexuais figurarem como polo passivo do crime de feminicídio, tipificado no artigo 121 parágrafo 2°, inciso VI, do Código Penal, a fim de que elas sejam equiparadas as mulheres cis para fins de aplicabilidade das normas do ordenamento jurídico brasileiro. Quanto aos objetivos específico, estes são: explicar acerca da transexualidade, que versa sobre o não reconhecimento dos indivíduos com o gênero biológico; demonstrar a omissão causada pelo legislador ao não inserir a mulher transexual no polo passivo do crime de feminicídio; relacionar os direitos concedidos no âmbito do direito civil a mudança de nome de pessoas transexuais, bem como a cirurgia de redesignação sexual, com a lacuna da norma penal ao omitir que a mulher transexual figurem o polo passivo do crime de feminicídio. Por fim, a metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho baseou-se em pesquisa qualitativa, documental e bibliográfica. |
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Inserção de transexuais na lei de feminicídio: A possibilidade da mulher transfigurar como vítima na qualificadora de gêneroInsertion of transsexuals in the femicide law: The possibility of a woman to transfigure as a victim in the gender qualifierO gênero no Brasil, um conceito, muitas identidadesA origem democrática e a identidade de gênero no BrasilAs transexuais, a violência de gênero e os institutos de proteção e justiçaEste trabalho tem o condão de abordar aspectos inerentes as probabilidades de inserir as mulheres transexuais no polo passivo (como vítima) na qualificadora de gênero prevista no Legislação Penal, após advento da Lei 13.104/2015, legislação que versa sobre o feminicídio, morte de mulheres em razão de violência doméstica e familiar ou decorrência do menosprezo a condição da mulher. Ao longo deste trabalho foram abordados acerca do conceito de gênero e a diferença entre sexo e gênero, assim como o percurso e as lutas dos movimentos em prol das pessoas transgênero até alcançar alguns direitos sociais, foi também abordado sobre a retirada da transexualidade do rol de doenças com transtorno mental e sobre a violência de gênero em relação aos institutos de proteção e justiça das transexuais. Dessa forma, o presente estudo busca responder o seguinte questionamento: Existe a possibilidade de a mulher transexual figurar no polo passivo na aplicação da qualificadora do crime de feminicídio? O objetivo principal desta pesquisa é debater a omissão legislativa no que tange à possibilidade de as mulheres transexuais figurarem como polo passivo do crime de feminicídio, tipificado no artigo 121 parágrafo 2°, inciso VI, do Código Penal, a fim de que elas sejam equiparadas as mulheres cis para fins de aplicabilidade das normas do ordenamento jurídico brasileiro. Quanto aos objetivos específico, estes são: explicar acerca da transexualidade, que versa sobre o não reconhecimento dos indivíduos com o gênero biológico; demonstrar a omissão causada pelo legislador ao não inserir a mulher transexual no polo passivo do crime de feminicídio; relacionar os direitos concedidos no âmbito do direito civil a mudança de nome de pessoas transexuais, bem como a cirurgia de redesignação sexual, com a lacuna da norma penal ao omitir que a mulher transexual figurem o polo passivo do crime de feminicídio. Por fim, a metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho baseou-se em pesquisa qualitativa, documental e bibliográfica.Oliveira, José Marcelo Domingos deCruz, Aparecida Marcelle Santos2021-12-17T14:37:00Z2021-12-17T14:37:00Z2021-12-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis57 f.application/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/19904ParipirangaAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Universitário da Ânima (RUNA)instname:Ânima Educaçãoinstacron:Ânima2021-12-17T14:37:06Zoai:repositorio.animaeducacao.com.br:ANIMA/19904Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.animaeducacao.com.br/oai/requestcontato@animaeducacao.com.bropendoar:2021-12-17T14:37:06Repositório Universitário da Ânima (RUNA) - Ânima Educaçãofalse |
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