LACERAÇÕES PERINEAIS EM MULHERES PRIMÍPARAS: intervenção da fisioterapia pélvica na prevenção e tratamento

• Autor(a) principal: Cunha, Raianne Santos
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
• Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/18046
• topic: Lacerações Perineais; Assoalho Pélvico; Atuação Fisioterapêutica

O parto natural concerne a um processo fisiológico inelutável da reprodução humana, capaz de proporcionar inúmeros efeitos benéficos tanto para mãe quanto para o bebê, entretanto, observou-se que nas últimas décadas houve um crescente aumento de medidas intervencionistas durante o trabalho de parto, que causam grandes impactos à saúde da mulher, visto que mais de 85% das gestantes que dão à luz por via vaginal sofreram algum grau de ruptura perineal. A fisioterapia pélvica dentro do seu campo de atuação, baseada em evidências científicas, dispõe de medidas minimamente invasivas e serviços voltados primordialmente para a saúde da mulher. O presente estudo tem como objetivo identificar a atuação da fisioterapia na prevenção e tratamento de lacerações perineais em mulheres primíparas. A metodologia da pesquisa trata-se de uma revisão integrativa da literatura de natureza qualitativa, realizada no Centro Universitário AGES, utilizando as seguintes bases de dados: LILACS, MEDLINE/PubMed, SciELO, BIREME, Google Acadêmico e biblioteca virtual da UniAGES, sendo selecionados artigos de 2011 à 2021. Os resultados abordaram que a gravidez e o parto são os fatores de risco para a fraqueza e as lesões perineais no assoalho pélvico, por conta das mudanças fisiológicas e biomecânicas e do crescimento uterino. A fisioterapia possibilita reduzir os sintomas e trazer o treinamento muscular do assoalho pélvico para fortalecer a musculatura, que facilita o trabalho de parto. Por isso, o grande destaque foi o uso do Epi-no e a massagem perineal além do uso do alongamento perineal para aumentar a distensibilidade do períneo. Fica evidenciado a necessidade de mais estudo sobre os recursos fisioterapêuticos apresentados em relação as mulheres primíparas.