Fachada Ativa: A ativação de fachadas de edifícios residenciais com recuos obrigatórios anteriores ao Plano Diretor de 2014

• Autor(a) principal: Ferreira, Bruno
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
• Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/27204
• topic: Urbanismo; Fachada Ativa; Plano Diretor; PDE; Recuo Obrigatório; Afastamentos

Esse Trabalho Final de Graduação objetiva a ativação de fachadas de prédios residências com afastamentos obrigatórios existentes e já em uso. Entre o início da década de 1970 e meados da década de 2010, quase toda a produção habitacional verticalizada do município de SP deu-se obrigando tais edifícios a terem afastamento da via pública. Como resultado, criou-se ao longo dos anos, miolos de bairro vazios, verdadeiros desertos carentes de vida, movimento e interação. Foram feitos levantamentos in loco e por meio digital para que informações de uso de térreos, circulação de pessoas, uso das ruas, horário de pico de uso, ocupação dos térreos das edificações verticais fossem mais bem compreendidas no intuito de conseguir-se desenhar a proposta de projeto de maneira mais assertiva. Como resultado desse levantamento, observou-se na área de recorte 100% dos edifícios existentes contam com o térreo ocupado por áreas ociosas, afastados do passeio (centralizados no lote), bem como ensimesmados através de muros altos, cercas vivas, grades. Esta tese pretende ainda abordar um pouco o conceito de vitalidade urbana, o seu índice e algumas das formas de o reconhecer. E, obviamente, os benefícios que esse conceito pode trazer para a paisagem urbana. Ainda, propõe-se um alternativa solutiva para intervenção nos edifícios existentes de forma a recuperar a vida no interior dos bairros, aumentar a segurança dessas redondezas, ativar o comércio local e contribuir para a vitalidade urbana do microambiente no entorno da edificação.