Concreto autocicatrizante com aditivo cristalizante

• Autor(a) principal: Morais, Beatriz Carvalho Teixeira de
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Fuccia, Caio Martins, Souza, Helena Disigant de, Costa, Isabela Grise, Silva, Vitor Ismael da
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
• Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/30784
• topic: Aditivo cristalizante; Fissura; Durabilidade; Concreto

As manifestações patológicas em estruturas de concreto põem em risco a sua durabilidade e estabilidade, podendo ocorrer devido ao uso inadequado pelo usuário, pela falta de manutenções e inspeções periódicas ou a falhas durante a sua execução. Dentre as principais anomalias observadas, destacam-se as fissuras decorrentes da retração do concreto ou sobrecargas, que permitem a entrada de agentes agressivos presentes no meio que contribuem e aceleram o processo de deterioração da estrutura. Neste cenário, o desenvolvimento de novos materiais e métodos capazes de melhorarem o desempenho ou otimizar o processo construtivo, ganha espaço no mercado da construção civil. O concreto autocicatrizante é formado por materiais com a capacidade de preencherem fissuras e pequenos vazios no interior do concreto permanentemente, tornando-o mais homogêneo e estanque. Este trabalho apresenta um estudo experimental sobre o uso de aditivo cristalizante no concreto, possuindo como objetivo principal avaliar a sua influência em aspectos relacionados a durabilidade e autocicatrização. As análises foram realizadas em corpos de prova confeccionados com adição de 0,8% de aditivo em relação à massa de cimento, comparando-os com os resultados de amostras sem aditivo (traço de referência). Realizaram-se ensaios de resistência à compressão, velocidade de propagação de ondas ultrassônicas e absorção de água em ambos os traços, bem como a avaliação da cicatrização das fissuras induzidas no pré-carrgeamento, com o uso do estereomicroscópio. Através das imagens capturadas pelo aparelho, verificou-se o preenchimento de microfissuras e dos poros do concreto. De fato, por meio dos ensaios absorção de água e velocidade de propagação de ondas ultrassônicas, observou-se que as amostras com aditivo apresentaram uma absorção média inferior às amostras de referência e que a velocidade de propagação de ondas ultrassônicas apresentou-se superior, indicando uma redução na permeabilidade e aumento na homogeneidade do concreto, respectivamente. Tais resultados refletiram na resistência à compressão axial, onde foi verificado um aumento nos valores das amostras com aditivo cristalizante, quando comparadas ao traço de referência.