Perfil das prescrições de antimicrobianos de uso restrito em uma unidade de terapia intensiva

• Autor(a) principal: Souza, Gilvania
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
• Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/23784
• topic: Antimicrobianos; Resistência microbiana a medicamentos; Unidade de terapia intensiva.

Introdução: Os antimicrobianos são fármacos que agem inibindo o crescimento ou a morte de microrganismos, sendo a segunda classe de medicamentos mais prescrita em hospitais e responsável por 20 a 50% das despesas hospitalares com medicamentos. Este estudo tem como objetivo analisar o perfil das prescrições de antimicrobianos de uso restrito em uma Unidade de Terapia Intensiva. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo farmacoepidemiológico descritivo de delineamento transversal, com abordagem quantitativa. A análise estatística de dados secundários do setor de Farmácia do Hospital Universitário de Lagarto/SE (HUL) foi realizada entre os meses de janeiro a dezembro de 2019, e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Instituição preponente Faculdade AGES (Número do parecer: 3.758.862). Resultados: Das 329 solicitações de antimicrobianos de uso restrito referentes ao ano de 2019, 41,51 % eram pacientes idosos, 52,83 % do sexo masculino, 26,75% com diagnósticos de sepse e 23,40% com problemas do trato respiratório. O uso do Carbapenêmico Meropenem (35,56 %), o glicopeptídeos Vancomicina (20,67%) e a Piperacilina + Tazobactam (19,77%) foram os medicamentos mais prescritos. Estes resultados podem ser explicados pelo fato deste serem antimicrobianos de amplo espectro, utilizado inicialmente como terapia empírica em situações consideradas graves, e mantidos, posteriormente, como estratégia desegurança e ampla efetividade contra diversos microrganismos. Conclusões: Constatou-se que, subsidiar indicadores epidemiológicos que podem ser utilizados para a melhoria da assistência à saúde pode proporcionar eficácia aos tratamentos propostos, além de nortear os pontos que necessitam de ajustes no fluxo de prescrição e liberação de tais medicamentos.