Flora bacteriana e uso de antimicrobianos em pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Milena Lima Valério dos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51956
Resumo: Introdução: As infecções que acometem os pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva são vistas como um acontecimento bastante frequente, com alto risco de desenvolvimento e disseminação de organismos multirresistentes. Objetivo: Identificar o perfil da flora bacteriana e a taxa de resistência bacteriana na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário. Metodologia: Estudo observacional, descritivo e retrospectivo que foi realizado durante o período de novembro de 2022, no Hospital Universitário Onofre Lopes, na Unidade de Terapia Intensiva Adulto, incluindo pacientes com idade igual ou maior de 18 anos. A coleta de dados foi feita no banco de dados fornecido pela Comissão de Controle de Infecções Hospitalares para recolher os resultados relativos às espécies bacterianas e antibiogramas apresentados nas culturas microbiológicas dos pacientes. Resultados e discussão: As principais bactérias encontradas foram Pseudomonas spp.; Acinetobacter spp., Klebsiella spp., totalizando 64,83% dos microrganismos encontrados. Os principais tipos de infecções foram de corrente sanguínea associada à cateter (17,10%) e pneumonia associada a ventilação mecânica (15,78%). O quantitativo elevado de infecções por bactérias multirresistentes de 26,38% demonstra certa fragilidade no controle de infecções relacionadas à assistência à saúde e que outras medidas de controle devem ser planejadas. Considerações finais: O perfil da flora bacteriana prevalente em paciente internados na Unidade de Terapia Intensiva Adulto do hospital universitário em questão é de bactérias gram-negativas, sendo as principais identificadas o Pseudomonas spp., Acinetobacter spp., e Klebsiella spp., e que as principais infecções são por infecção primária de corrente sanguínea associada à cateter venoso central e pneumonia associada à ventilação mecânica.
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Monografia (especialização) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Curso de Residencia Multiprofissional em Terapia Intensiva Adulto, Natal, 2023.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51956Universidade Federal do Rio Grande do NorteResidência Multiprofissional em Terapia Intensiva AdultoUFRNBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFarmacorresistência bacterianatestes de sensibilidade microbianaantimicrobianosunidade de terapia intensivaFlora bacteriana e uso de antimicrobianos em pacientes internados em uma unidade de terapia intensivainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisIntrodução: As infecções que acometem os pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva são vistas como um acontecimento bastante frequente, com alto risco de desenvolvimento e disseminação de organismos multirresistentes. Objetivo: Identificar o perfil da flora bacteriana e a taxa de resistência bacteriana na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário. Metodologia: Estudo observacional, descritivo e retrospectivo que foi realizado durante o período de novembro de 2022, no Hospital Universitário Onofre Lopes, na Unidade de Terapia Intensiva Adulto, incluindo pacientes com idade igual ou maior de 18 anos. A coleta de dados foi feita no banco de dados fornecido pela Comissão de Controle de Infecções Hospitalares para recolher os resultados relativos às espécies bacterianas e antibiogramas apresentados nas culturas microbiológicas dos pacientes. Resultados e discussão: As principais bactérias encontradas foram Pseudomonas spp.; Acinetobacter spp., Klebsiella spp., totalizando 64,83% dos microrganismos encontrados. Os principais tipos de infecções foram de corrente sanguínea associada à cateter (17,10%) e pneumonia associada a ventilação mecânica (15,78%). 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