Invisibilidade e violação: quem são as mulheres do sistema carcerário

• Autor(a) principal: Schlickmann, Adriana
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
• Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/6273
• topic: Mulher; Feminismo; Sistema carcerário

O presente trabalho trata sobre a mulher criminosa em um universo predominantemente masculino. O objetivo é encontrar o que leva a cometer crimes, qual a sua relação com esse meio e ainda como ela é tratada no sistema penal. Com esse pensamento, em um primeiro momento será feita uma abordagem história com relação à função e finalidade da pena, e ainda como foi a evolução da punição até o modelo de cárcere que existe nos dias atuais. Em seguida, será abordado o desenvolvimento do movimento feminista no mundo e no Brasil, e se deu a sua influência na criminologia. Além disso, será apresentado como surgiu e qual a importância da criminologia feminista, seja nos estudos sobre a mulher quando vítima, seja quando criminosa. Aspectos acerca do encarceramento feminino e como são as penitenciárias femininas, são outros pontos a serem expostos neste capítulo. Por fim, será apresentada a relação da mulher com o delito, no passado e atualmente. Posteriormente, será abordada ainda a posição doutrinária, de pesquisadores acerca do aumento da delinquência feminina e a sua relação com o delito de tráfico de drogas. O método de abordagem é de pensamento dedutivo, pois é uma análise feita a partir das relações e dos comportamentos humanos, com natureza qualitativa, enquanto o método de procedimento é o monográfico, histórico e comparativo. A técnica de pesquisa que foi empregada é a bibliográfica, utilizando como base a doutrina, a jurisprudência, os periódicos e os artigos científicos. Conclui-se com a pesquisa que as mulheres são negligenciadas no que se refere a estudos, estruturas e aplicação de direitos no sistema carcerário. E ainda que grande parte da sua delinquência, provem do tratamento cultural que sofreu e ainda sofre na sociedade.