REPRESENTAÇÕES ACERCA DO SISTEMA CARCERÁRIO FEMININO JOINVILENSE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/5586 |
Resumo: | : Esta pesquisa teve como objetivo evidenciar as representações acerca do sistema carcerário feminino joinvilense, problematizando histórias e memórias de mulheres condicionadas ao cárcere, egressas do sistema, bem como mulheres ligadas a instituições que trabalham com esta questão, como o Conselho Carcerário da Comunidade de Joinville, o Centro de Direitos Humanos “Maria da Graça Brás” – CDH, e a Pastoral Carcerária. Inicialmente foi realizada uma ampla análise bibliográfica permeando temáticas relacionadas à história regional, instituições fechadas, gênero, memória e a metodologia de História Oral, seguidas de análise documental do Arquivo Histórico de Joinville – AHJ, bem como da biblioteca de apoio do CDH. Após este período houve a realização de entrevistas. As histórias e memórias destas mulheres revelam o crescente número do contingente carcerário feminino, em âmbito nacional, nos últimos 10 anos. Joinville, que até meados da década de noventa não possuía nenhuma estrutura carcerária feminina, passa a receber uma demanda crescente, tendo que lidar com improvisos e arranjos dispostos a atenderem a premência. Atualmente a cidade conta com uma Ala Feminina improvisada, com a capacidade para atendimento de 35 detentas, no entanto atende o número aproximado de 100 mulheres. Os motivos, em sua grande maioria, estão relacionados ao ato coadjuvante no auxílio ao tráfico de drogas e conseqüentemente o estabelecimento na condição do comando do crime. Destaca-se que os índices de reincidências estão presentes em muitos dos casos, caracterizando a ausência de um trabalho ressocializante e principalmente a assistência e o apoio à egressa do sistema carcerário. |
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