Alimentos gravídicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Universitário da Ânima (RUNA) |
Texto Completo: | https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/5767 |
Resumo: | Historicamente, o nascimento com vida foi condição para que o indivíduo fosse considerado pessoa e alcançasse o direito à personalidade, da qual decorria a possibilidade de vir a ser sujeito de direito. Durante o período gestacional a mulher necessita de cuidados especiais por conta de carregar no ventre um ser em formação, indefeso e totalmente dependente. Assim sendo, ambos necessitam de cuidados especiais como alimentos, assistência médica e psicológica. Atualmente, o dever dos pais de fornecer subsistência e educação aos filhos é fundamental e se transmuta na obrigação legal de prestar alimentos. Por conta disso, essa prestação é defendida ao nascituro sob o fundamento de que a lei ampara a concepção. Mesmo assim, o direito do nascituro a alimentos encontra óbice quanto ao reconhecimento da obrigação paterna de alimentar antes do nascimento do filho. Nessa perspectiva, o estudo trata a respeito do tema alimentos gravídicos, cuja abordagem está delimitada nos exatos contornos do direito gravídico a alimentos relativamente à concessão e à execução judiciais para o reconhecimento desse direito. Apresenta como objetivo geral identificar o que diz a processualística sobre o pleito do direito à concessão e execução de alimentos gravídicos. O plano metodológico que norteou o estudo envolve a linha de abordagem dedutiva conjugada ao método de procedimento monográfico, como ainda emprega técnicas usualmente adotadas em pesquisas de natureza bibliográfica. Notifica-se que foram feitas consultas à legislação, à jurisprudência e à doutrina para estabelecer-se diálogo com o campo do estudo. Os resultados obtidos indicam que a Carta Constitucional legitima o Ministério Público para promover e acompanhar ações de alimentos; também indicam que não se exclui a legitimidade do nascituro à propositura de ação alimentícia e que a mulher grávida pode agir representando o interesse do filho que há de nascer. As conclusões alcançadas apontam que a ação de alimentos é o meio posto à disposição daquele que, por matrimônio ou parentesco, possui o direito de reclamar de outrem o cumprimento da obrigação alimentar, sendo que esse tipo de ação pode trilhar três ritos processuais distintos. |
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