Gerenciamento da segurança operacional em aeroportos brasileiros: mapeamento das ocorrências aeroportuárias entre 2012 e 2022 à luz do painel SIPAER

• Autor(a) principal: Silva, Tammyse Araújo da
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
• Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/24052
• topic: Segurança Operacional; Painel SIPAER; Ocorrências Aeronáuticas; Recomendações de Segurança; Aeroportos

O objetivo desse trabalho foi o de avaliar os dados expostos no Painel SIPAER voltados aos aeroportos (por um período de dez anos) para analisar as Recomendações de Segurança emitidas aos operadores de aeródromos que refletiram sobre Segurança Operacional, baseadas nas ocorrências aeronáuticas investigadas. Para alcançar o objetivo proposto, a pesquisa amparou-se em um estudo de natureza básica e qualitativa, adotando objetivos descritivos com procedimentos documental e bibliográfico. Assim, após compilar dados extraídos do Painel SIPAER sobre os aeroportos das capitais brasileiras e do Distrito Federal (27 ao todo) e analisá-los, verificou-se 166 Recomendações de Segurança para tais aeroportos, das quais 26 destinavam-se aos seus operadores (representando cerca de 15,6% do total). Observou-se ainda, com base no total de emissões, que a região Centro-Oeste brasileira recebeu o maior número de recomendações para ocorrências aeronáuticas significativas (acidentes e incidentes graves) enquanto a Sul foi a de menor índice em todos os tipos de ocorrências. Além disso, destinou-se ao aeroporto de Brasília o maior número de recomendações (9). De forma geral, o teor das recomendações abrangeu: adequação da infraestrutura aeroportuária; identificação do perigo e gerenciamento de risco; treinamento; implementação ou adequação de programas; e divulgação dos ensinamentos aprendidos com as ocorrências. Após análise dos resultados, constatou-se: a importância do comprometimento do operador para diminuir os riscos ou mantê-los em um nível aceitável; a necessidade de melhoria contínua de alguns dos aeroportos investigados, ao mesmo tempo em que deve-se adequar suas atividades aos requisitos de Segurança Operacional estruturados nos documentos vigentes, especialmente no RBAC 153; e a relevância do SGSO para a comunidade aeroportuária, como ferramenta de gestão na prevenção de ocorrências aeronáuticas.