Infecção do trato urinário por Escherichia coli Uropatogênica resistente a múltiplos antibióticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castilho, Laura Donadio
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/13568
Resumo: O estudo realizado por este trabalho tem como referência o levantamento bibliográfico de literaturas científicas já publicadas como artigos e livros, no que tange a grande incidência da Escherichia coli uropatogênica (UPEC) nas infecções urinárias. A infecção do trato urinário (ITU) constitui uma das principais causas de consulta na prática médica, perdendo somente para as infecções respiratórias. Na maioria da ITU, a UPEC é o micro-organismo invasor mais comum, sendo isolado em cerca de 70% a 90% das infecções urinárias agudas de origem bacteriana. Após estudo realizado pode-se constatar que a UPEC possui fatores de virulência como as fímbrias do tipo 1 e as fímbrias do tipo P, responsáveis pela aderência nas células uretrais capazes de iniciar uma ITU, a qual podem progredir quando não tratadas. Pesquisas demonstram que o nível de resistência microbiana vem aumentando não só em pacientes hospitalizados, mas ainda em pacientes ambulatoriais. A UPEC mostrou-se resistente aos beta-lactâmicos, ampicilina, que entra no grupo das penicilinas, e às cefalosporinas de primeira geração, mas especificamente a cefalotina onde sua resistência pode ser resultado da produção da enzima beta-lactamase. Entretanto esse micro-organismo tem mostrado sensibilidade as cefalosporinas de terceira geração, pois elas têm um espectro de ação mais amplo comparado a de primeira e segunda geração. Apresenta-se sensível também aos grupos dos aminoglicosídeos, a nitrofurantoína, as sulfonamidas e as quinolonas, todavia a demora no diagnóstico das infecções; a utilização indiscriminada de antibióticos no tratamento é discutida atualmente como sendo responsável pelo desenvolvimento de resistência bacteriana aos medicamentos. Com isso, faz-se necessário o progresso de mais pesquisas fora do ambiente hospitalar, para que novas formas de tratamento avancem a fim de tratar efetivamente infecções por bactérias com sensibilidade diminuída aos tratamentos convencionais.
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