Dimensões nasofaríngeas e sintomas respiratórios após a cirurgia de retalho faríngeo em crianças e adultos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fukushiro,Ana Paula
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Zwicker,Carmen Vivian Domingues, Genaro,Katia Flores, Yamashita,Renata Paciello, Trindade,Inge Elly Kiemle
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Audiology - Communication Research
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312013000200002
Resumo: OBJETIVO: Verificar a influência da idade sobre as dimensões nasofaríngeas e os sintomas respiratórios em pacientes submetidos à cirurgia para a correção da insuficiência velofaríngea pela técnica de retalho faríngeo. MÉTODOS: Amostra formada por 103 indivíduos distribuídos em três grupos: crianças (6 a 12 anos), adultos jovens (18 a 30 anos) e adultos de meia-idade (≥40 anos). Trata-se de estudo retrospectivo que analisou os valores da área nasofaríngea (técnica fluxo-pressão, valor de referência 0,570 cm²) e os sintomas de respiração oral, ronco e dificuldade respiratória durante sono, obtidos, em média, 12 meses após a cirurgia. A área nasofaríngea foi comparada entre os grupos por análise de variância e os sintomas respiratórios pelo teste Qui-quadrado (p<0,05). RESULTADOS: Os valores médios da área nasofaríngea após a cirurgia foram 0,527±0,215 cm², 0,599±0,213 cm² e 0,488±0,276 cm², respectivamente para crianças, adultos jovens e adultos de meia-idade, não havendo diferença entre os grupos. As proporções de respiração oral, ronco e dificuldade respiratória durante o sono foram, respectivamente, 66%, 69% e 9% nas crianças, 51%, 49% e 7% nos adultos jovens e 75%, 75% e 19% nos adultos de meia-idade, com maior frequência de ronco nos adultos de meia-idade. CONCLUSÃO: A idade não interferiu nas dimensões nasofaríngeas na presença de retalho faríngeo, mas foi um fator agravante de sintomas respiratórios, principalmente nos indivíduos mais velhos.
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