Correlação entre fechamento velofaríngeo e dimensões nasofaríngeas após cirurgia de retalho faríngeo avaliados por meio da técnica fluxo-pressão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lanziani,Flávia Fernandes
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Yamashita,Renata Paciello, Fukushiro,Ana Paula, Trindade,Inge Elly Kiemle
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342010000200017
Resumo: OBJETIVO: Verificar se a área dos orifícios velofaríngeos obtida após o retalho faríngeo (RF) durante a respiração de repouso (AVFr) é um indicador do grau de fechamento velofaríngeo durante a fala (AVFf). MÉTODOS: Os sujeitos foram 62 pacientes com fissura de palato, associada ou não à fissura de lábio, de ambos os gêneros, com idades entre seis e 32 anos, submetidos ao RF há, pelo menos, 12 meses. AVFr e AVFf foram determinadas por meio da técnica fluxo-pressão. Valores de AVFr inferiores a 0,500 cm² foram considerados subnormais. A AVFf foi classificada como adequada (0-0,049 cm²), marginal (0,050-0,199 cm²) ou inadequada (&gt;0,200 cm²). A associação entre os valores de AVFr e AVFf pós-cirúrgicos foi analisada por meio de um modelo de regressão logística. RESULTADOS: Após o RF, 92% dos pacientes com valores de AVFr subnormais (<0,500 cm²) apresentaram fechamento velofaríngeo adequado. A proporção de pacientes com valores de AVFr normais (&gt;0,500 cm²) e fechamento velofaríngeo adequado foi menor, porém ainda expressiva (55%). Não houve associação estatisticamente significante entre as duas variáveis. CONCLUSÃO: A maioria dos pacientes com retalho largo apresentou fechamento velofaríngeo adequado durante a fala. Entretanto, os resultados mostraram que as dimensões dos orifícios velofaríngeos durante a respiração de repouso não podem predizer a eficácia do retalho faríngeo para a fala.
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