Fatores associados à pressão de língua em pacientes pós-acidente vascular cerebral
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Audiology - Communication Research |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312017000100331 |
Resumo: | RESUMO Introdução A prática clínica fonoaudiológica no ambiente hospitalar mostra que existe alta prevalência de disfagia em pacientes pós-acidente vascular cerebral. Objetivo Verificar se o tempo de ocorrência e o tipo do acidente vascular cerebral, o hemicorpo acometido por hemiplegia, a gravidade do deficit neurológico, a presença e o grau de disfagia interferem na pressão de língua de pacientes internados pós-acidente vascular cerebral. Métodos Estudo realizado com 31 pacientes. Foi aplicado protocolo da avaliação da disfagia, prova de mobilidade lingual e mediu-se a pressão de língua com o Iowa Oral Performance Instrument (IOPI). Foram realizadas três medidas da pressão anterior e três da pressão posterior. Os dados foram analisados por meio de estatística apropriada, com nível de significância de 5%. Resultados Apenas a presença de disfagia se mostrou associada estatisticamente à pressão de língua, sendo que os pacientes pós-acidente vascular cerebral disfágicos apresentaram pressão anterior e posterior média e máxima da língua menor que aqueles sem a presença de disfagia. O tempo de ocorrência do acidente vascular cerebral, o tipo e o hemicorpo acometido e a gravidade do deficit neurológico não apresentaram associação com a pressão lingual. Dentre os 15 participantes que apresentaram a dificuldade de deglutição, 14 (93,3%) foram classificados com disfagia leve e um (6,7%) com disfagia moderada. Conclusão Verificou-se que a disfagia, ainda que de grau leve, foi o fator preponderante para diminuição da pressão de língua em pacientes que sofreram acidente vascular cerebral. |
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