Consistência interna e fatores latentes na variabilidade da competência sintática no ensino fundamental I

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa,Mariana de Oliveira
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Carvalho,Carolina Alves de Ferreira, Hackerott,Maria Mercedes Saraiva, Avila,Clara Regina Brandão de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Audiology - Communication Research
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312019000100311
Resumo: RESUMO Objetivo Apresentar o estudo de consistência interna e de fatores latentes responsáveis pela variabilidade de respostas a uma tarefa de avaliação de competências sintáticas, aplicada em crianças escolares do 2º ciclo do ensino fundamental I. Métodos Elaborou-se uma prova de complementação oral de sentenças, a partir de 30 orações subordinadas adverbiais. Participaram 113 escolares típicos (55,7% sexo feminino), entre 9 anos e 11 anos e 1 mês (média de idade = 9,5; desvio padrão = 0,6), matriculados no 4º (59,3%) e 5º (40,7%) anos do ensino fundamental da rede pública. Foram avaliados quanto à discriminação e processamento auditivo, memória fonológica, vocabulário expressivo e complementação oral de sentenças. Três juízes (dois fonoaudiólogos e um linguista) avaliaram 3390 respostas. Analisou-se por coeficiente Kappa de Fleiss (α=0,6), coeficiente de Alpha de Cronbach (α=0,4) e realizou-se análise fatorial com coeficiente Phi (α=0,7), com método de componentes principais. Resultados A concordância entre os três juízes mostrou k=0,61<x>1 para 6 itens. A análise dos dois fonoaudiólogos mostrou concordância perfeita para 2 itens e k=0,69<x>0,89 para 23 itens. Na análise da consistência interna, as categorias condicional e final mostraram α=0,43 e α=0,47, respectivamente. As demais categorias não mostraram consistência. Dos 13 fatores latentes identificados, apenas 1 mostrou ser responsável (12%) pela variância total de respostas. Conclusão A concordância entre juízes fonoaudiólogos foi substancial, os itens de teste não se mostraram correlacionados dentro da mesma categoria gramatical. O uso do modo subjuntivo na resposta complementar à oração principal parece ser um fator latente, condutor da variabilidade de resposta dos escolares.
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