AVALIAÇÃO DE DADOS DE PRECIPITAÇÃO PARA O MONITORAMENTO DO PADRÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA SECA NO NORDESTE DO BRASIL
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Climatologia (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/62018 |
Resumo: | Um importante fator intrínseco da região Nordeste do Brasil (NEB) é sua variabilidade climática natural. A caracterização da variabilidade espaço-temporal da chuva nesta região torna-se importante no contexto da gestão do risco de seca, seja para subsidiar a tomada de decisões em relação às tendências climáticas, como para o monitoramento de eventos extremos de precipitação em curto e médio prazo. No entanto, a falta de conjuntos de dados observacionais de precipitação de longo prazo e concomitantemente consistentes, são os grandes obstáculos para o estudo e o monitoramento do padrão espaço-temporal da chuva. Posto isto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o desempenho espaço-temporal de duas diferentes fontes de dados de precipitação (dados observacionais interpolados e obtidos por sensoriamento remoto) com a finalidade de criar um banco de dados conciso para a caracterização e o monitoramento da seca no NEB. De modo geral, o padrão sazonal de precipitação no NEB foi bem representado tanto por meio dos dados observacionais interpolados (dados oriundos do CPTEC/INPE) como pelos dados obtidos por sensoriamento remoto (CHIRPS). As análises quantitativas evidenciaram também que o CHIRPS apresenta erros sistemáticos de subestimativa e superestimava, porém, os valores de RMSE não ultrapassam 5 mm por estação do ano. Dessa maneira, foi possível a criação de uma nova série temporal de precipitação que compreende o período 1988 a 2017. O SPI calculado considerando o novo conjunto de dados de precipitação (CHIRPS-CPTEC/INPE) representou de maneira acurada os eventos secos e chuvosos no NEB quando comparados com aqueles identificados apenas com o uso do CHIRPS. Tal resultado corrobora a utilização da nova série climatológica no monitoramento de eventos extremos na região, principalmente os eventos de seca, uma vez que, são recorrentes e persistentes, permitindo assim uma melhor avaliação dos seus impactos na região. |
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AVALIAÇÃO DE DADOS DE PRECIPITAÇÃO PARA O MONITORAMENTO DO PADRÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA SECA NO NORDESTE DO BRASILMonitoramento da seca; CHIRPS; SPI; SemiáridoUm importante fator intrínseco da região Nordeste do Brasil (NEB) é sua variabilidade climática natural. A caracterização da variabilidade espaço-temporal da chuva nesta região torna-se importante no contexto da gestão do risco de seca, seja para subsidiar a tomada de decisões em relação às tendências climáticas, como para o monitoramento de eventos extremos de precipitação em curto e médio prazo. No entanto, a falta de conjuntos de dados observacionais de precipitação de longo prazo e concomitantemente consistentes, são os grandes obstáculos para o estudo e o monitoramento do padrão espaço-temporal da chuva. Posto isto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o desempenho espaço-temporal de duas diferentes fontes de dados de precipitação (dados observacionais interpolados e obtidos por sensoriamento remoto) com a finalidade de criar um banco de dados conciso para a caracterização e o monitoramento da seca no NEB. De modo geral, o padrão sazonal de precipitação no NEB foi bem representado tanto por meio dos dados observacionais interpolados (dados oriundos do CPTEC/INPE) como pelos dados obtidos por sensoriamento remoto (CHIRPS). As análises quantitativas evidenciaram também que o CHIRPS apresenta erros sistemáticos de subestimativa e superestimava, porém, os valores de RMSE não ultrapassam 5 mm por estação do ano. Dessa maneira, foi possível a criação de uma nova série temporal de precipitação que compreende o período 1988 a 2017. O SPI calculado considerando o novo conjunto de dados de precipitação (CHIRPS-CPTEC/INPE) representou de maneira acurada os eventos secos e chuvosos no NEB quando comparados com aqueles identificados apenas com o uso do CHIRPS. Tal resultado corrobora a utilização da nova série climatológica no monitoramento de eventos extremos na região, principalmente os eventos de seca, uma vez que, são recorrentes e persistentes, permitindo assim uma melhor avaliação dos seus impactos na região. Universidade Federal do ParanáDos Santos, Sergio Rodrigo QuadrosCunha, Ana Paula Martins do AmaralRibeiro-Neto, Germano Gondim2019-08-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/6201810.5380/abclima.v25i0.62018Revista Brasileira de Climatologia; v. 25 (2019)2237-86421980-055X10.5380/abclima.v25i0reponame:Revista Brasileira de Climatologia (Online)instname:ABClimainstacron:ABCLIMAporhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/62018/38884Nordeste do BrasilDireitos autorais 2019 Sergio Rodrigo Quadros Dos Santos, Ana Paula Martins do Amaral Cunha, Germano Gondim Ribeiro-Netoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-08-09T11:54:51Zoai:revistas.ufpr.br:article/62018Revistahttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/indexPUBhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/oaiegalvani@usp.br || rbclima2014@gmail.com2237-86421980-055Xopendoar:2019-08-09T11:54:51Revista Brasileira de Climatologia (Online) - ABClimafalse |
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