A voz universitária: promoção da saúde e prevenção da Covid-19 via rádio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dantas,Ana Karla da Silva
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Santos,Mirian Lourenço, Carvalho,Lucas Mendes, Tomé,Adrianne Carla de Castro, Sobral,Ramon Veloso Sousa, Santos,Ozélia Sousa
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação Médica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022021000400404
Resumo: Resumo: Introdução: A necessidade de garantir a autonomia do indivíduo na construção do seu bem-estar evidencia a busca de novas formas de levar conhecimento sobre saúde à população. Uma delas, pelos meios de comunicação em massa, como o rádio, pode alcançar públicos nas mais longínquas localidades, de modo a dinamizar o processo de melhoria da qualidade de vida e mudar o paradigma dos processos de saúde. Nesse sentido, nasce o projeto de extensão “A voz universitária” que leva informações de saúde e bem-estar, pela Rádio 93.1 FM, para mais de 400 mil habitantes na região da Transamazônica. Este trabalho tem como objetivo descrever as experiências dos integrantes desse projeto durante sua primeira fase. Relato de experiência: O projeto contribuiu com a distribuição de materiais informativos de formas física (cartilhas educativas) e digital e via rádio sobre temáticas gerais de saúde, qualidade de vida e cidadania. Distribuíram-se mais de três mil unidades da cartilha impressa a comunidades ribeirinhas do Xingu, além da disponibilização no formato digital à Secretaria Municipal de Educação de Altamira. Além disso, ao longo dos primeiros seis meses de implementação, o projeto abordou via rádio mais de 40 temáticas e reuniu mais de 20 profissionais de saúde locais para conversar com o público. Discussão: A garantia da autonomia do indivíduo para identificar sua urgência de ajuda e procurar auxílio quando necessário é uma forma de dinamizar as práticas de saúde, com especial atenção às comunidades historicamente marginalizadas e socialmente vulneráveis como os indígenas e ribeirinhos do Xingu, que sem acesso a outros meios de comunicação, senão o rádio, teriam mais dificuldade em receber essas informações. Assim, os meios de comunicação em massa se mostram efetivos na construção de um saber científico inclusivo para comunidades tradicionais. Conclusão: Os meios de comunicação em massa e comunicação digital são importantes ferramentas para a prática médica, pois permitem que esta saia dos muros do modelo biomédico e curativista e abra novos horizontes para a resolução dos problemas de saúde sem a necessidade da intervenção direta de um profissional, de modo a garantir a autonomia do indivíduo na construção do seu bem-estar e reaproximar a comunidade acadêmica da sociedade.
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