O Paciente Morre: Eis a Questão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Médica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022004000200106 |
Resumo: | Resumo: O objetivo da pesquisa foi investigar como o tema morte é bordado no decorrer da formação médica de uma faculdade. A abordagem metodológica foi a da pesquisa qualitativa, e os dados foram coletados no início e no fim do curso de medicina. Os resultados indicaram que os estudantes reconhecem papéis relevantes para o médico no acompanhamento do processo de morte de seus pacientes, mas afirmam que não recebem formação específica para isso. Na finalização do curso, identificou-se uma mudança de foco na atenção dos estudantes: quando a família - e não mais o paciente terminal - se torna o foco maior de interesse. Outra mudança foi a percepção dos estudantes de que as situações entendida como preferenciais para o ensino da morte não são mais aquelas referentes às interações com o paciente moribundo, mas centram-se em ambientes hospitalares, e, em decorrência disto, na necessidade de um preparo técnico hospitalar. Conclui-se que tais resultados são formas de ajuste a uma realidade: como, no período de formação, não se concretizam as expectativas de formação específica para lidar com pacientes à morte, os estudantes buscam instruir-se em torno do papel de manutenção da vida humana no modelo de atendimento hospitalar e na perspectiva de reconhecimento da morte como um processo tecnicamente ordenado. |
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O Paciente Morre: Eis a QuestãoMorteEducação MédicaResumo: O objetivo da pesquisa foi investigar como o tema morte é bordado no decorrer da formação médica de uma faculdade. A abordagem metodológica foi a da pesquisa qualitativa, e os dados foram coletados no início e no fim do curso de medicina. Os resultados indicaram que os estudantes reconhecem papéis relevantes para o médico no acompanhamento do processo de morte de seus pacientes, mas afirmam que não recebem formação específica para isso. Na finalização do curso, identificou-se uma mudança de foco na atenção dos estudantes: quando a família - e não mais o paciente terminal - se torna o foco maior de interesse. Outra mudança foi a percepção dos estudantes de que as situações entendida como preferenciais para o ensino da morte não são mais aquelas referentes às interações com o paciente moribundo, mas centram-se em ambientes hospitalares, e, em decorrência disto, na necessidade de um preparo técnico hospitalar. Conclui-se que tais resultados são formas de ajuste a uma realidade: como, no período de formação, não se concretizam as expectativas de formação específica para lidar com pacientes à morte, os estudantes buscam instruir-se em torno do papel de manutenção da vida humana no modelo de atendimento hospitalar e na perspectiva de reconhecimento da morte como um processo tecnicamente ordenado.Associação Brasileira de Educação Médica2004-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022004000200106Revista Brasileira de Educação Médica v.28 n.2 2004reponame:Revista Brasileira de Educação Médica (Online)instname:Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM)instacron:ABEM10.1590/1981-5271v28.2-015info:eu-repo/semantics/openAccessFalcão,Eliane Brigida MoraisLino,Gilson Gomes da Silvapor2020-06-18T00:00:00Zoai:scielo:S0100-55022004000200106Revistahttp://www.educacaomedica.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@abem-educmed.org.br||revista@educacaomedica.org.br1981-52710100-5502opendoar:2020-06-18T00:00Revista Brasileira de Educação Médica (Online) - Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM)false |
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