Análise dos Níveis de Empatia de Estudantes de Medicina
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Médica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022018000100152 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Analisar os níveis de empatia em estudantes de Medicina pertencentes a uma universidade filantrópica, avaliando a evolução do cuidado compassivo, da capacidade de se colocar no lugar do paciente e da tomada de perspectiva em alunos ingressantes e concluintes de um curso de Medicina. Métodos: Trata-se de um estudo transversal descritivo com abordagem quantitativa. Dois questionários foram aplicados, um com dados sociodemográficos e o outro com a Escala Jefferson, que avalia a empatia médica. Foram incluídos na pesquisa 152 acadêmicos do segundo, terceiro, 11° e 12° períodos de um curso de Medicina de uma universidade filantrópica da cidade de Goiânia (GO). Resultados: A média de idade foi de 22,7 anos (± 3,7), sendo 64,5% do sexo feminino e 98,0% de solteiros. A maioria tem renda familiar acima de dez salários mínimos (49,3%) e reside em casa própria (84,2%). O escore global dos ingressantes foi de 116,9 (± 13,0) e o dos concluintes de 117,1 (± 15,1). Acerca do cuidado compassivo, os escores foram 69,4 (± 8,0) e 68,8 (± 9,4); na capacidade de se colocar no lugar do paciente, 8,4 (± 3,0) e 8,6 (± 2,9); e na tomada de perspectiva 39,1 (± 6,3) e 39,7 (± 6,3), respectivamente. No conjunto da população pesquisada, os escores foram: global (117,0 ± 13,9), cuidado compassivo (69,1 ± 8,6), colocar-se no lugar do paciente (8,5 ± 3,0) e tomada de perspectiva (39,4 ± 6,3). Em relação a “colocar-se no lugar do paciente”, os escores das idade foram: 18 a 24 anos de 8,6; 25 a 29 anos de 8,2 e 30 a 45 anos de 7,8. O sexo feminino teve escores maiores em relação à empatia (119,0) e no “cuidado compassivo” (70,7). Conclusão: Os dados apontaram uma tendência discreta dos concluintes em serem mais empáticos do que os ingressantes. Dados sociodemográficos, como gênero feminino, ausência de doença pessoal, morar em residência própria e a menor idade foram preditores que indicaram maior capacidade empática na relação com os pacientes. |
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