Reações e sentimentos do profissional de enfermagem diante da morte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671999000100012 |
Resumo: | Através deste estudo, do tipo exploratório descritivo, propomos compreender as reações e sentimentos dos profissionais de enfermagem diante dos pacientes fora de possibilidade terapêutica. Foram realizadas entrevistas individuais, semi-dirigidas, com nove profissionais de enfermagem (6 aux. de enfermagem e 3 enfermeiras) de um hospital geral da cidade de Maringá-PR. Constatamos que, para estes profissionais, o fato de lidarem com a morte diariamente é extremamente angustiante e, portanto, utilizam de mecanismos de defesa tais como negação, racionalização, para conviverem com as perdas rotineiras. Isto faz com que os profissionais de enfermagem podem deixar de perceber as limitações e angústias do paciente, o que pode vir a comprometer a qualidade do trabalho assistencial. Com base nos resultados encontrados, sugerimos a criação de um espaço terapêutico no hospital, com os profissionais da saúde, para que através de grupos de reflexão a expressão das angústias, medos, impotência e dor diante da morte e do morrer possa ser facilitada e compartilhada. |
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