O ser-coronariopata: entree o viver autêntico e as amarras ao cotidiano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Lucia de Fatima da
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: Damasceno,Marta Maria Coelho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Enfermagem (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671999000100010
Resumo: Estudo fenomenológico, cujo objeto é o sentido atribuído pelos coronariopatas às suas experiências vivenciadas. Das entrevistas foram extraídas as significações: temer a morte e o retorno dos sintomas agudos; perceber a transformação na vida social, profissional e sexual; sentir-se vigiado; conformar-se com a nova condição e sentir tristeza e inconformação. Estas significações subsidiaram a análise compreensiva a qual, respaldada na obra Ser e tempo de Martin Heidegger, permitiu captar o sentido nelas velado. Os coronariopatas desvelaram-se existentes inautênticos ao temerem "algo", prenderem-se à tagarelice e ao vigor de ter sido. Ainda, transcendem ao existir autêntico quando angustiam-se, assumindo a coronariopatia como possibilidade de ser-no-mundo; embora fracassem nesta tarefa e voltem às amarras do cotidiano. O estudo reflete a necessidade de privilegiar a dimensão existencial na assistência à saúde e na formação dos profissionais, além da compreensão do outro como esteio para o cuidar.
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