Personalidade e coronariopatia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/558 |
Resumo: | A incidência das doenças coronárias 1 tem aumentado progressivamente nas últimas décadas, nomeadamente nos países ocidentais, bem como as suas nefastas consequências em termos de morbilidade e mortalidade. Este aumento deve-se em grande parte ao facto dos indivíduos aderirem ao que se descreve como uma vida melhor. As pessoas tornam-se obesas e sedentárias, o avanço tecnico-científico submete-as ao stress e à urgência continuada. Em consonância com este facto, Mota Cardoso (1998) refere que talvez “não seja por acaso que, no início deste século de cidade global e de triunfo das luzes, as doenças cardiovasculares sejam a maior causa de mortalidade dos que tiveram acesso aos seus benefícios”. Assim sendo, as lesões coronárias representam o maior problema de Saúde Pública dos países industrializados. Por outro lado, estas revestem-se de uma importância particular pela perda que representa em anos de vida activa para o indivíduo, família, colectividade e economia. Neste artigo teceremos algumas considerações sobre a influência que a personalidade pode ter no aparecimento das doenças cardiovasculares. Assim, começaremos pela definição de personalidade, sua importância e o papel que a personalidade desempenha no comportamento do indivíduo, tendo em conta a interacção dos diferentes factores. Concluiremos esta análise, destacando alguns estudos efectuados nesta área. |
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A incidência das doenças coronárias 1 tem aumentado progressivamente nas últimas décadas, nomeadamente nos países ocidentais, bem como as suas nefastas consequências em termos de morbilidade e mortalidade. Este aumento deve-se em grande parte ao facto dos indivíduos aderirem ao que se descreve como uma vida melhor. As pessoas tornam-se obesas e sedentárias, o avanço tecnico-científico submete-as ao stress e à urgência continuada. Em consonância com este facto, Mota Cardoso (1998) refere que talvez “não seja por acaso que, no início deste século de cidade global e de triunfo das luzes, as doenças cardiovasculares sejam a maior causa de mortalidade dos que tiveram acesso aos seus benefícios”. Assim sendo, as lesões coronárias representam o maior problema de Saúde Pública dos países industrializados. Por outro lado, estas revestem-se de uma importância particular pela perda que representa em anos de vida activa para o indivíduo, família, colectividade e economia. Neste artigo teceremos algumas considerações sobre a influência que a personalidade pode ter no aparecimento das doenças cardiovasculares. Assim, começaremos pela definição de personalidade, sua importância e o papel que a personalidade desempenha no comportamento do indivíduo, tendo em conta a interacção dos diferentes factores. Concluiremos esta análise, destacando alguns estudos efectuados nesta área. |
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