Estrutura familiar e dinâmica educacional entre gerações

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo,Adriano Firmino V. de
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Silva Netto Junior,José Luis da, Siqueira,Liédje Bettizaide Oliveira de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de estudos de população (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-30982022000100158
Resumo: Resumo O presente estudo busca identificar o impacto da estrutura familiar (biparentais e uniparentais) sobre a dinâmica educacional intergeracional e a acumulação de capital humano. Foram utilizados os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2014. A dinâmica educacional intergeracional foi analisada a partir de matrizes de transição e de processos de Markov. As diferenças de acumulação de capital humano entre as categorias de estruturas familiares foram investigadas a partir da decomposição de Blinder-Oaxaca. Os resultados indicam que ser dependente, do sexo feminino e residir na zona urbana são características associadas a uma maior mobilidade intergeracional de educação. O Nordeste se destaca como a região com menor mobilidade intergeracional educacional. A decomposição de Blinder-Oaxaca indica que, em média, as famílias uniparentais chefiadas por uma mulher possuem 0,5 ano de estudo a mais do que as uniparentais chefiadas pelo pai. Cerca de 74,2% dessa diferença é explicada pelo modelo estimado e a parte não explicada não possui significância estatística. Os resultados sugerem que a estrutura familiar afeta a dinâmica intergeracional de educação e a acumulação de capital humano dos indivíduos.
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