Influência das fontes de alumínio secundário na geração de escória: uma análise estatística
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Produção Online |
Texto Completo: | https://www.producaoonline.org.br/rpo/article/view/271 |
Resumo: | A indústria de reciclagem de alumínio tem se expandido exigindo das ferramentas gerenciais adaptações a este novo segmento de mercado. Para o setor de fundição, o gerenciamento das matérias-primas é fundamental para sua sustentabilidade, alguns aspectos críticos estão relacionados à logística, disponibilidade, custos e qualidade das fontes secundárias de alumínio. Este gerenciamento está relacionado com a produtividade e rentabilidade do processo de fundição, pois influencia diretamente nas perdas de processo. Realizou-se um levantamento de dados sobre o processo produtivo de uma empresa, de pequeno porte, do ramo de fundição de alumínio secundário, situada em Ponta Grossa – Pr, que auxiliou na determinação do atual cenário organizacional em termos de geração de escória. Esta pesquisa teve por objetivo analisar estatisticamente as fontes de alumínio secundário a fim de verificar sua correlação com a geração de escória. O estudo baseou-se em 214 corridas produtivas da liga ASTM B319.1, em forno à indução. Para a análise dos dados foi utilizado o Modelo de Regressão com Variáveis Binárias. O grau de confiabilidade adotado foi de 5% e foram analisadas as corridas produtivas que apresentaram percentuais de geração de escória igual ou superior a 7%. Verificou-se que das 11 fontes de alumínio pesquisadas, 2 apresentaram correlação positiva com a geração de escória: latas e panelas. Os resultados mostraram que a adição destas matérias-primas eleva a probabilidade de geração de escória acima da média estabelecida em 7,68 e 3,76 vezes respectivamente. Porém, a análise qualitativa através de gráficos de dispersão, apontou que em corridas onde a adição de panela foi superior a 10%, há tendência de correlação negativa em relação à geração de escória. Desta forma, para uma organização que objetiva elevar os índices de produtividade e rentabilidade através da redução da geração de escória, sugere-se a utilização controlada de latas e a adição de panelas em níveis superiores a 10%. |
id |
ABEPRO-2_7eabeff4aa4694bccbeba9f654f9d641 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.emnuvens.com.br:article/271 |
network_acronym_str |
ABEPRO-2 |
network_name_str |
Revista Produção Online |
repository_id_str |
|
spelling |
Influência das fontes de alumínio secundário na geração de escória: uma análise estatísticareciclagem de alumínioresíduos sólidosprodutividade e rentabilidadeA indústria de reciclagem de alumínio tem se expandido exigindo das ferramentas gerenciais adaptações a este novo segmento de mercado. Para o setor de fundição, o gerenciamento das matérias-primas é fundamental para sua sustentabilidade, alguns aspectos críticos estão relacionados à logística, disponibilidade, custos e qualidade das fontes secundárias de alumínio. Este gerenciamento está relacionado com a produtividade e rentabilidade do processo de fundição, pois influencia diretamente nas perdas de processo. Realizou-se um levantamento de dados sobre o processo produtivo de uma empresa, de pequeno porte, do ramo de fundição de alumínio secundário, situada em Ponta Grossa – Pr, que auxiliou na determinação do atual cenário organizacional em termos de geração de escória. Esta pesquisa teve por objetivo analisar estatisticamente as fontes de alumínio secundário a fim de verificar sua correlação com a geração de escória. O estudo baseou-se em 214 corridas produtivas da liga ASTM B319.1, em forno à indução. Para a análise dos dados foi utilizado o Modelo de Regressão com Variáveis Binárias. O grau de confiabilidade adotado foi de 5% e foram analisadas as corridas produtivas que apresentaram percentuais de geração de escória igual ou superior a 7%. Verificou-se que das 11 fontes de alumínio pesquisadas, 2 apresentaram correlação positiva com a geração de escória: latas e panelas. Os resultados mostraram que a adição destas matérias-primas eleva a probabilidade de geração de escória acima da média estabelecida em 7,68 e 3,76 vezes respectivamente. Porém, a análise qualitativa através de gráficos de dispersão, apontou que em corridas onde a adição de panela foi superior a 10%, há tendência de correlação negativa em relação à geração de escória. Desta forma, para uma organização que objetiva elevar os índices de produtividade e rentabilidade através da redução da geração de escória, sugere-se a utilização controlada de latas e a adição de panelas em níveis superiores a 10%.Associação Brasileira de Engenharia de Produção2009-11-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfaudio/mpeghttps://www.producaoonline.org.br/rpo/article/view/27110.14488/1676-1901.v9i2.271Revista Produção Online; Vol. 9 No. 2 (2009)Revista Produção Online; v. 9 n. 2 (2009)1676-1901reponame:Revista Produção Onlineinstname:Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO)instacron:ABEPROporhttps://www.producaoonline.org.br/rpo/article/view/271/358https://www.producaoonline.org.br/rpo/article/view/271/375https://www.producaoonline.org.br/rpo/article/view/271/391Copyright (c) 2014 Revista Produção Onlinehttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessFabrini Diniz, Adriana GresiellyOliveira, Ivanir Luiz de2015-11-11T17:26:48Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/271Revistahttp://producaoonline.org.br/rpoPUBhttps://www.producaoonline.org.br/rpo/oai||producaoonline@gmail.com1676-19011676-1901opendoar:2015-11-11T17:26:48Revista Produção Online - Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Influência das fontes de alumínio secundário na geração de escória: uma análise estatística |
title |
Influência das fontes de alumínio secundário na geração de escória: uma análise estatística |
spellingShingle |
Influência das fontes de alumínio secundário na geração de escória: uma análise estatística Fabrini Diniz, Adriana Gresielly reciclagem de alumínio resíduos sólidos produtividade e rentabilidade |
title_short |
Influência das fontes de alumínio secundário na geração de escória: uma análise estatística |
title_full |
Influência das fontes de alumínio secundário na geração de escória: uma análise estatística |
title_fullStr |
Influência das fontes de alumínio secundário na geração de escória: uma análise estatística |
title_full_unstemmed |
Influência das fontes de alumínio secundário na geração de escória: uma análise estatística |
title_sort |
Influência das fontes de alumínio secundário na geração de escória: uma análise estatística |
author |
Fabrini Diniz, Adriana Gresielly |
author_facet |
Fabrini Diniz, Adriana Gresielly Oliveira, Ivanir Luiz de |
author_role |
author |
author2 |
Oliveira, Ivanir Luiz de |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fabrini Diniz, Adriana Gresielly Oliveira, Ivanir Luiz de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
reciclagem de alumínio resíduos sólidos produtividade e rentabilidade |
topic |
reciclagem de alumínio resíduos sólidos produtividade e rentabilidade |
description |
A indústria de reciclagem de alumínio tem se expandido exigindo das ferramentas gerenciais adaptações a este novo segmento de mercado. Para o setor de fundição, o gerenciamento das matérias-primas é fundamental para sua sustentabilidade, alguns aspectos críticos estão relacionados à logística, disponibilidade, custos e qualidade das fontes secundárias de alumínio. Este gerenciamento está relacionado com a produtividade e rentabilidade do processo de fundição, pois influencia diretamente nas perdas de processo. Realizou-se um levantamento de dados sobre o processo produtivo de uma empresa, de pequeno porte, do ramo de fundição de alumínio secundário, situada em Ponta Grossa – Pr, que auxiliou na determinação do atual cenário organizacional em termos de geração de escória. Esta pesquisa teve por objetivo analisar estatisticamente as fontes de alumínio secundário a fim de verificar sua correlação com a geração de escória. O estudo baseou-se em 214 corridas produtivas da liga ASTM B319.1, em forno à indução. Para a análise dos dados foi utilizado o Modelo de Regressão com Variáveis Binárias. O grau de confiabilidade adotado foi de 5% e foram analisadas as corridas produtivas que apresentaram percentuais de geração de escória igual ou superior a 7%. Verificou-se que das 11 fontes de alumínio pesquisadas, 2 apresentaram correlação positiva com a geração de escória: latas e panelas. Os resultados mostraram que a adição destas matérias-primas eleva a probabilidade de geração de escória acima da média estabelecida em 7,68 e 3,76 vezes respectivamente. Porém, a análise qualitativa através de gráficos de dispersão, apontou que em corridas onde a adição de panela foi superior a 10%, há tendência de correlação negativa em relação à geração de escória. Desta forma, para uma organização que objetiva elevar os índices de produtividade e rentabilidade através da redução da geração de escória, sugere-se a utilização controlada de latas e a adição de panelas em níveis superiores a 10%. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-11-28 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.producaoonline.org.br/rpo/article/view/271 10.14488/1676-1901.v9i2.271 |
url |
https://www.producaoonline.org.br/rpo/article/view/271 |
identifier_str_mv |
10.14488/1676-1901.v9i2.271 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.producaoonline.org.br/rpo/article/view/271/358 https://www.producaoonline.org.br/rpo/article/view/271/375 https://www.producaoonline.org.br/rpo/article/view/271/391 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2014 Revista Produção Online https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2014 Revista Produção Online https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf audio/mpeg |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Engenharia de Produção |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Engenharia de Produção |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Produção Online; Vol. 9 No. 2 (2009) Revista Produção Online; v. 9 n. 2 (2009) 1676-1901 reponame:Revista Produção Online instname:Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO) instacron:ABEPRO |
instname_str |
Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO) |
instacron_str |
ABEPRO |
institution |
ABEPRO |
reponame_str |
Revista Produção Online |
collection |
Revista Produção Online |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Produção Online - Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO) |
repository.mail.fl_str_mv |
||producaoonline@gmail.com |
_version_ |
1761536947203866624 |