AVES MARINHAS COMO INDICADOR AUXILIAR DE IMPACTO NA CONSTRUÇÃO E USO DA ESTAÇÃO CIENTÍFICA DA ILHA DA TRINDADE
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online) |
Texto Completo: | https://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/221 |
Resumo: | A ocupação das ilhas oceânicas sempre foi uma questão estratégica para ospaíses com fronteira marítima. Desta forma, o Brasil mantém, desde 1950, oPosto Oceanográfico da Ilha da Trindade, o qual fornece infraestrutura básicapara permanência humana na ilha, além de garantir a soberania nacional, amanutenção da Zona Econômica Exclusiva e o desenvolvimento continuado depesquisas científicas. Em 2007 foi implantado o Programa de PesquisasCientíficas na Ilha da Trindade e a partir deste, com o incremento das pesquisasna ilha, foi construída uma Estação Científica para atender às necessidades dealojamento e ambiente de trabalho para os pesquisadores. A estação passoua ser objeto de monitoramento ambiental e um dos parâmetros avaliados foio impacto da instalação da edificação – com o consequente aumento donúmero de pesquisadores –, em relação as aves marinhas. As atividades foramrealizadas no período de 22/02 a 11/04/2013, utilizando três métodos deamostragens: contagem por pontos; busca ativa dos sítios de reprodução; edistância de interferência. Foram registradas seis espécies de aves marinhas,localizadas em 32 sítios de reprodução e determinadas as distâncias mínima esegura de reação para cinco espécies. Os dados analisados sugerem que aedificação da Estação Científica da Ilha da Trindade não provocou impactos nacomunidade de aves marinhas da ilha. Recomenda-se que as pesquisas sobreperturbações antrópicas tenham continuidade, incorporando a questão dasazonalidade em estudos de longa duração. Sugere-se, ainda, a implementação de um plano de gestão, além de normas de conduta durante os deslocamentos na ilha, principalmente nas proximidades das colônias deaves marinhas, a exemplo do que foi realizado no Arquipélago de São Pedro e São Paulo e na Antártica. |
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AVES MARINHAS COMO INDICADOR AUXILIAR DE IMPACTO NA CONSTRUÇÃO E USO DA ESTAÇÃO CIENTÍFICA DA ILHA DA TRINDADEavifauna, monitoramento ambiental, impactos antropogênicos, ilhas oceânicas, Atlântico Sul.A ocupação das ilhas oceânicas sempre foi uma questão estratégica para ospaíses com fronteira marítima. Desta forma, o Brasil mantém, desde 1950, oPosto Oceanográfico da Ilha da Trindade, o qual fornece infraestrutura básicapara permanência humana na ilha, além de garantir a soberania nacional, amanutenção da Zona Econômica Exclusiva e o desenvolvimento continuado depesquisas científicas. Em 2007 foi implantado o Programa de PesquisasCientíficas na Ilha da Trindade e a partir deste, com o incremento das pesquisasna ilha, foi construída uma Estação Científica para atender às necessidades dealojamento e ambiente de trabalho para os pesquisadores. A estação passoua ser objeto de monitoramento ambiental e um dos parâmetros avaliados foio impacto da instalação da edificação – com o consequente aumento donúmero de pesquisadores –, em relação as aves marinhas. As atividades foramrealizadas no período de 22/02 a 11/04/2013, utilizando três métodos deamostragens: contagem por pontos; busca ativa dos sítios de reprodução; edistância de interferência. Foram registradas seis espécies de aves marinhas,localizadas em 32 sítios de reprodução e determinadas as distâncias mínima esegura de reação para cinco espécies. Os dados analisados sugerem que aedificação da Estação Científica da Ilha da Trindade não provocou impactos nacomunidade de aves marinhas da ilha. Recomenda-se que as pesquisas sobreperturbações antrópicas tenham continuidade, incorporando a questão dasazonalidade em estudos de longa duração. Sugere-se, ainda, a implementação de um plano de gestão, além de normas de conduta durante os deslocamentos na ilha, principalmente nas proximidades das colônias deaves marinhas, a exemplo do que foi realizado no Arquipélago de São Pedro e São Paulo e na Antártica.Zeppelini Publishers2014-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/221Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online); n. 34 (2014): RBCIAMB - ISSN 2176-9478 - Dezembro; 112-123Brazilian Journal of Environmental Sciences (Online); No. 34 (2014): RBCIAMB - ISSN 2176-9478 - December; 112-1232176-94781808-4524reponame:Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online)instname:Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)instacron:ABESporhttps://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/221/184Copyright (c) 2014 Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online)info:eu-repo/semantics/openAccessPort, DagobertoFisch, FabianeDonadello, André LuizAlvarez, Cristina Engel deBranco, Joaquim Olinto2020-10-18T22:11:30Zoai:ojs.www.rbciamb.com.br:article/221Revistahttp://www.rbciamb.com.br/index.php/Publicacoes_RBCIAMBhttps://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/oairbciamb@abes-dn.org.br||2176-94781804-4524opendoar:2020-10-18T22:11:30Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online) - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)false |
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