Tratamento pós-colheita com cálcio e microrganismos para controle da podridão-mole em tomate

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes,Andréa M.A.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Silveira,Elineide B., Mariano,Rosa L.R.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horticultura Brasileira
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362005000100023
Resumo: Visando o controle da podridão-mole causada por Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum (Pcc) em tomate, foram avaliadas três fontes de cálcio [CaCl2, Ca (CO3)2 e Ca (SO4)2], nas concentrações de 1; 2; 4; 6; e 8% (p/v), aplicadas pelo método de infiltração a vácuo. A inoculação do patógeno foi realizada 24 horas após o tratamento com cálcio, pela deposição de 10 ml de uma suspensão bacteriana com concentração de 10(8) UFC/ml, sobre ferimentos artificiais nos frutos tratados. A incubação foi feita em câmara úmida (umidade relativa de 92±4%) e a avaliação realizada 48 h após, medindo-se o diâmetro da lesão em sentidos diametralmente opostos, e calculando-se a porcentagem de redução da severidade da doença (RSD) em relação à testemunha. A melhor fonte e concentração de cálcio foi CaCl2 a 8% que reduziu a severidade da doença em 69,5%. Foram avaliados também os microrganismos Rhodotorula sp. (LD-19) e Pseudomonas sp. fluorescente (P-2) isoladamente e associados ao CaCl2 a 8%. O tratamento dos frutos com os microrganismos foi realizado depositando-se 10 ml das suspensões (DO580= 0,7) sobre os ferimentos 24 horas após a aplicação do cálcio e duas horas antes da inoculação de Pcc. Houve diferença significativa entre os tratamentos, destacando-se a combinação CaCl2 a 8% + LD19, com RSD% de 93%. Os isolados P-2 e LD-19 aplicados isoladamente, apresentaram baixos percentuais de RSD.
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