Transporte de Xanthomonas vesicatoria de sementes para plântulas e mudas de tomate

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Débora AG da
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Carvalho,Aldir de O de, Pereira,Maurício B, Olivares,Fábio L, Carmo,Margarida Goréte F do
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horticultura Brasileira
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362013000100008
Resumo: O transporte e a transmissão de bactérias do complexo Xanthomonas vesicatoria pelas sementes de tomate é um dos principais mecanismos de sobrevivência e disseminação do patógeno para novas áreas. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de elucidar o processo de infecção e colonização das sementes, plântulas e mudas de tomate. Foram realizados experimentos utilizando o isolado ENA 4463 de X. vesicatoria e a cultivar Santa Clara Miss Brasil, cujas sementes foram inoculadas a vácuo ou por injeção de suspensão bacteriana na região da placenta de frutos verdes. O semeio foi feito em caixas Gerbox, contendo papel germitest, bandejas de alumínio contendo areia ou bandejas de isopor (128 células), contendo substrato comercial para produção de mudas. As avaliações nos testes em Gerbox foram feitas ao longo de seis dias por isolamentos diretos e indiretos em meio NA para quantificação da população bacteriana associada aos diferentes órgãos das plântulas. Nos testes de emergência em areia e em substrato, foram realizadas avaliações ao longo de 30 dias utilizando os mesmos procedimentos. A fitobactéria foi facilmente reisolada do tegumento ao longo dos primeiros seis dias e da radícula, do hipocótilo e folhas cotiledonares logo após a sua emissão aos dois e três dias do semeio, respectivamente. A máxima população de X. vesicatoria foi observada às 48 h após o semeio por ocasião da emissão da radícula. Nos experimentos em areia e em substrato comercial, observou-se que a bactéria, a partir do tegumento, coloniza todos os órgãos da planta à medida que estes são emitidos. A bactéria pode sobreviver como residente na raiz, hipocótilo, folhas cotiledonares e definitivas até pelo menos 30 dias após o semeio, sem necessariamente causar sintomas.
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