Danos causados pelo impacto de queda na qualidade pós-colheita de raízes de mandioquinha-salsa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Henz,Gilmar Paulo
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Souza,Roberto M., Peixoto,José Ricardo, Blumer,Lucimara
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horticultura Brasileira
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362005000400004
Resumo: Como as raízes de mandioquinha-salsa são frágeis e muito suscetíveis a ferimentos, avaliou-se os danos físicos que ocorrem nas raízes devido ao impacto de queda no manuseio pós-colheita e suas conseqüências na durabilidade do produto. As raízes foram soltas de duas alturas (45 e 90 cm) e três posições de queda: horizontal; vertical com "ombro" para baixo (=distal) e para cima (=proximal), simulando-se uma situação comum no beneficiamento e na comercialização. O experimento foi conduzido em delineamento casualizado com três repetições de 40 raízes por parcela. Após a queda, as raízes foram examinadas individualmente, determinando-se os tipos de ferimentos (quebradas, rachaduras, rupturas, lesões superficiais) em relação àquelas aparentemente intactas. A altura de queda afetou diretamente a incidência de injúrias mais graves, como quebras e rupturas. Na queda de 90 cm, a posição de soltura proximal causou 40,7% de rachaduras, 19,2% de rupturas e 22,3% de lesões superficiais; na posição distal causou 45,8% de rupturas e 23,3% de quebra nas raízes. Em outro experimento, avaliou-se a respiração, perda de matéria fresca e a deterioração em raízes submetidas à injúria por impacto de queda (90 cm) e armazenadas a 5ºC e 24ºC, comparadas com testemunhas não injuriadas, em três repetições (1,5 kg raízes/parcela) distribuídas ao acaso. As raízes submetidas à injúria por queda apresentaram taxas respiratórias superiores em comparação com aquelas intactas quando mantidas na mesma temperatura, e a 24ºC variou de 15,3 ml CO2 kg-1 h-1 (intactas) a 34,4 ml CO2 kg-1 h-1 (injuriadas). As raízes injuriadas mantidas a 24ºC apresentaram 84% de deterioração após quatro dias, enquanto aquelas a 5ºC não apresentaram deterioração.
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